Saiu no site G1
Veja publicação original: Vítimas podem acionar ‘botão’ criado por aluna da UFPE para denunciar assédio no transporte público em Fortaleza
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‘Nina vai ajudar a identificar em quais linhas o assédio é mais comum.
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A Prefeitura de Fortaleza vai implantar o botão virtual “Nina”, uma nova funcionalidade do aplicativo Meu Ônibus, para receber denúncias de casos de assédio sexual no transporte. A novidade faz parte do Programa de Combate ao Assédio Sexual no Transporte Público lançado nesta quinta-feira (29), pela Prefeitura de Fortaleza.
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A nova tecnologia vai ajudandar a identificar as linhas e pontos onde podem ocorrer situações de assédio. Quando acionado, o botão automaticamente ativará a gravação dos vídeos por meio de câmeras dentro dos ônibus, que serão encaminhados à Polícia Civil. Assim, quando a vítima ou testemunha for denunciar o caso à Delegacia da Mulher ou à Delegacia da Criança e do Adolescente, poderá contar com a prova do ocorrido.
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O secretário-executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Sabóia, explicou que o transporte coletivo será o foco inicial para o enfrentamento do assédio sexual na cidade. “Espera-se que, com a implementação do programa, o ir e vir das mulheres na cidade de Fortaleza seja uma experiência mais agradável e tranquila, livre de importunações que historicamente têm restringido a mobilidade e a liberdade das mulheres nos espaços públicos, afirma o secretário.
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Nova tecnologia foi criada em Pernambuco
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O “Nina” foi criado pela pernambucana Simony César para ser operado no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde Simony estuda. A nova tecnologia chegou a Fortaleza por meio do Desafio Inovemob, promovido pela WRI Brasil e Toyota Mobility Foudation, em que o “Nina” é um startup finalista, tendo assumido, dentro da competição, a missão de implementar a tecnologia em Fortaleza.
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O assédio sexual no transporte público é recorrente e atinge principalmente as mulheres. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBPS), 5,2 milhões de mulheres foram assediadas em transportes públicos em 2016 no Brasil. De acordo com a organização não governamental internacional ActionAid, 86% das mulheres sofrem assédio nos espaços públicos.
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