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Virei mãe e empreendedora. E agora? Confira 5 dicas para conciliar as duas rotinas

Saiu no site EXAME

 

Veja publicação original: Virei mãe e empreendedora. E agora? Confira 5 dicas para conciliar as duas rotinas

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A consultora de negócios Ana Vecchi e a empreendedora Júlia Usevicius falam sobre os desafios de lidar com o empreendedorismo materno

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“Meu dia é uma correria”. É assim que a empreendedora Júlia Usevicius Leonhardt Santos define sua rotina. Mãe de duas filhas: a Luanne de 8 anos e a Lara de 4 anos, a empresária passa a manhã no escritório. No entanto, às 13h30, já é a hora de levar as meninas à escola. Júlia começou a ter essa rotina a partir de 2017, quando abriu uma franquia da Milon, uma das marcas do Grupo Kyly, que atua no setor de moda infantil Conhecida pela sua inspiração francesa e estilo clássico, a Milon se destaca no mercado brasileiro com 48 lojas.

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Uma mãe de negócios

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Foi a paixão da empreendedora pelo setor infantil que a levou a buscar uma unidade da marca. “Já trabalhei em loja infantil e amava o que fazia. Quando minhas filhas já estavam maiores, vi a necessidade de procurar algo para mim. Então, eu e minha irmã decidimos buscar um negócio no ramo infantil.Encontramos esta oportunidade com a Milon, uma loja da qual já éramos clientes e amávamos as roupas”, diz a empreendedora.

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Para conciliar o papel de mãe e empreendedora, a empresária passou por diversos desafios como administrar seu tempo, mas aprendeu muito durante essa experiência. “As funções de mãe e empreendedora são bastante semelhantes, pois cada loja é como um filho: você tem que cuidar, dar atenção, ter paciência e sabedoria para lidar com todo tipo de situação”, diz.

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Sou mãe e empreendedora, e agora?

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Para a consultora de negócios, Ana Vecchi, o empreendedorismo é atrativo para as mães, porque elas veem, neste mercado, uma forma de ter horários mais flexíveis e poder tomar suas próprias decisões sem, necessariamente, prestar contas a um chefe. Mas, segundo a consultora, existem vários mitos que rondam o empreendedorismo materno. “‘Você terá mais tempo para você’ é uma das frases que mais escutamos por aí. Mas, no momento em que a mulher decide empreender, ela passa a ser responsável pela abertura e fechamento do negócio, pela gestão como um todo, portanto, também terá uma grande carga de trabalho”, explica.

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Mesmo assim, é possível equilibrar os dois papéis. Para auxiliar as empreendedoras nessa missão, Ana Vecchi preparou cinco dicas que as ajudarão a planejar sua rotina e ter sucesso tanto na vida pessoal com profissional.

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Empreender consome tempo

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Horários flexíveis não são sinônimos de carga de trabalho menor. “É claro que, como donas do seu próprio negócio, as mulheres possuem mais liberdade de tempo. Podem levar o filho ao médico sem depender dos familiares. No entanto, precisam também reservar um tempo significativo para resolver questões da empresa, já que são elas que comandam o negócio”. Para a consultora, o ideal seria que a motivação para empreender parta de um conhecimento prévio ou empatia pelo setor.

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Ter uma rede de apoio é importante

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Mães empreendedoras, muitas vezes, necessitam fazer escolhas. “As mulheres não precisam ter culpa de deixar seus filhos na creche ou mesmo com algum familiar. Eu sou mãe e decidi trabalhar, porque queria dar um melhor padrão de vida para as minhas filhas”, diz Ana.

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Para auxiliar as mamães, a consultora recomenda recorrer a estratégias que as deixem mais confortáveis. É possível deixar os filhos com familiares, mas também em um berçário ou mesmo com uma babá.  Outra dica importante é ter um suporte profissional. “Pedir conselhos para pessoas especializadas nas áreas que mulheres irão atuar é uma boa alternativa, assim o negócio pode crescer ainda mais”, afirma.

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Como escolher o ponto de venda

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Cada área do mercado possui suas particularidades de horários e dias da semana, então as mães precisam estar conscientes disso. “Se a mulher for investir no varejo de shopping, seu fluxo de trabalho será muito mais intenso entre sexta e domingo”. Mas, existem lojas de ruas que não funcionam aos sábados e/ou domingos. Sendo assim, a escolha do ponto de venda também é fundamental para que haja harmonia entre a vida profissional e pessoal.

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Uma recomendação é escolher o mercado que mais se adequa à rotina de horários que as mães pretendem passar com seus filhos. Quanto aos setores, a consultora percebe que as mulheres tendem a escolher negócios voltados ao mercado de moda, saúde, estética, ou mesmo de educação.

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Filhos no trabalho não é o ideal

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Segundo Ana, um dos principais erros das mulheres é achar que conseguem desempenhar o papel de mãe e empreendedora, ao mesmo tempo e no mesmo lugar. Isso não é verdade e pode acarretar problemas para a produtividade de toda a empresa. “Muitas vezes, por falta de tempo, as empresárias acabam pedindo para alguma funcionária trocar a fralda do bebê ou mesmo fazê-lo dormir. Elas não estão lá para isso, mas sim para vender e trazer resultados”, afirma a consultora.

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Organize sua rotina

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O trabalho consome boa parte da energia das mulheres e é bem difícil se desligar dele.  Entretanto, é uma atitude necessária. O problema não é a duração que as empreendedoras passam com seus filhos e sim a qualidade do tempo que disponibilizam. “Eu já trabalhei de fim de semana, mas, quando chegava em casa, destinava minha atenção para as minhas filhas”, diz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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