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O monitoramento “Um vírus e duas guerras”, realizado por meio de parceria entre sete veículos de jornalismo independente, aponta que aconteceu um feminicídio a cada nove horas entre março e agosto deste ano de 2020, no Brasil.
A triste marca mantém o país como o quinto que mais mata mulheres no mundo. Normalmente a fatalidade tem início a partir da manifestação de outros tipos de agressões.
“Especificamente no Brasil, as mulheres sofrem violência dentro da casa, por seus companheiros. Até as violências sexuais, muitas delas, são praticadas por pessoas que a mulher já conhece, já tem uma confiança, uma intimidade”, atesta a advogada especialista em direito da mulher, Luciana Terra Villar.
Entrevistada neste podcast, ela explica porque está envolvida com outras juristas na criação de redes de apoio a mulheres vítimas de violência. Villar é uma das fundadoras de dois projetos que surgiram a partir da pandemia do novo Coronavírus no Brasil: o Justiceiras, em março, e o Me Too Brasil, em setembro (inspirado na hashtag criada nos Estados Unidos em 2017).