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Veja publicação original: Violência contra mulher
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No primeiro semestre do ano passado, mais de 38 mil denúncias de violência contra mulheres foram registradas no disque 180. Trata-se, sem dúvida, de um avanço na medida em que o silêncio era a regra nesse tipo de caso, quando as autoridades de segurança nem sempre conseguiam acolher as vítimas. O quadro, felizmente, começa a mudar.
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Reportagem na edição de ontem revela que a quantidade de investigações de casos de violência doméstica ou familiar contra mulheres e de crimes sexuais cresceu ano passado em Goiânia. Até dezembro, as duas unidades da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher na capital somavam a abertura de 2.611 inquéritos, volume que supera o total de 2017, com 2.210 investigações. Se não é possível dizer que aumentou a criminalidade a partir dessa estatística, fica patente que o maior acesso das vítimas a informações sobre seus direitos tem sido maior.
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É um desafio que começa a ser vencido. Afinal, a violência contra a mulher não conhece extrato social, idade, nem região do país. É um fenômeno que está nas ruas, no trabalho, escolas, mas principalmente dentro de casa. A denúncia, seguida de investigação por parte da Polícia Civil de Goiás, indica o fim desse ciclo de violência e impunidade.
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