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Veja onde denunciar assédio durante a folia

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Veja publicação original: Veja onde denunciar assédio durante a folia

 

 

Não é não! Que fique bem claro que neste Carnaval qualquer tipo de assédio contra mulheres não será tolerado. Inclusive, em Vitória, elas agora contam com número para denunciar durante a folia: o 156.

Assédio não é brincadeira e para se ter uma ideia da gravidade do problema, uma pesquisa realizada pelo Instituto Data Popular revelou que quase metade dos homens entrevistados disse que a folia não é lugar para “mulher direita”.

“A gente vinha pensando em fazer algo para conscientizar os homens. Quando a pesquisa saiu, percebemos como era muito urgente tratar do tema. Decidimos então fazer a campanha”, explicou a secretária de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Nara Borgo.

 

Secretária de Cidadania, Nara Borgo, mostra cartaz da campanha de conscientização contra o assédio sexual. Foto: Thiago Coutinho

Ela ainda reforça: “Não se pode tocar o corpo da mulher sem consentimento e roupa não é motivo para se aproveitar dela. Os homens acham esses atos tão naturalizados que os fazem. Por isso, temos que falar sobre assédio”.

Caso aconteça um assédio, se tiver guardas municipais próximo ao local, eles serão acionados. O serviço ainda disponibiliza uma série de encaminhamentos para mulher vítima de assédio, inclusive acompanhamento de psicólogos e de assistentes sociais.

Ao ligar para o 156, a mulher receberá orientações. Se tiver com lesão, por exemplo, será encaminhada à policia e ao Centro de Referência de Atendimento à Mulher em situação de Violência. As informações ainda poderão ajudar a compor dados e as próximas ações para coibir este tipo de violência.

“Se ela estiver no Carnaval e nossa Guarda Municipal estiver próximo, será acionada. Mas, não podemos confundir o trabalho da polícia com a prefeitura. A polícia não vai oferecer um sistema de saúde, que é nossa função. Mas, as mulheres podem escolher os dois caminhos”, reforçou a secretária.

A universitária Sthephanny Bolonha, de 25 anos, aprovou a ideia: “Acho muito legal. Vejo muitos tipos de assédio acontecendo principalmente durante o Carnaval. É interessante um serviço como esse para agilizar as ações públicas e o processo de intervenção dos órgãos competente”, opinou.

 

 

 

 

 

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