Conforme os dados da Sesp, Cuiabá teve cinco mulheres mortas e o mesmo número foi registrado em Sinop e Rondonópolis.

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Os terceiros da lista são Poxoréu e Tangará da Serra. Em cada um deles, três mulheres foram assassinadas.

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Pontes e Lacerda, Feliz Natal, Campo Novo do Parecis, Colíder e Nova Mutum tiveram duas mulheres mortas cada um deles.

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Outros 29 municípios tiveram uma mulher em cada um deles. São eles: Poconé, Campo Verde, Colniza, Chapada dos Guimarães, Pedra Preta, Glória D’Oeste, Barra do Garças, Guarantã do Norte, São José dos Quatro Marcos, Jaciara, Barra do Bugres, Juara, Peixoto de Azevedo, Juína, Castanheira, Alto Araguaia, Reserva do Cabaçal, Diamantino, Santo Antônio de Leverger, Tabaporã, São José dos Quatro Marcos, Carlinda, Sorriso, Novo Mundo, Paranatinga, Nova Ubiratã, Lucas do Rio Verde, Água Boa e Nova Maringá.

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De acordo com a Sesp, metade dos casos tem motivação passional – violência doméstica e familiar ou existência de vínculo amoroso entre a vítima e o agressor. Nove por cento dos casos ocorreram por envolvimento com drogas, 6% por rixa, 3% classificados como “outros” e 2% foram motivados por vingança.

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Conforme a secretaria, 30% dos casos ainda estão sendo investigados.

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Motivos

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A defensora pública e coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher da Defensoria Pública (NUDEM), Rosana Leite Antunes de Barros, realizou uma pesquisa em presídios de Mato Grosso em 2015 e ouviu suspeitos e acusados de feminicídio.

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Eles disseram à defensora os motivos que os levaram a assassinar as mulheres, ex-mulheres, namoradas e ex-namoradas. As três principais são: inconformismo com o término do relacionamento, quebra da virilidade masculina e quebra da expectativa do ser mulher.

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A maioria disse que cometeu o crime porque não se conformava com o fim do relacionamento.

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