Saiu no site Valor Investe.
Veja a Publicação original. O LinkedIn e a consultoria de inovação social Think Eva apresentam nesta terça-feira o resultado de pesquisa que traça o cenário do assédio sexual em ambientes profissionais on-line e off-line. O resultado do projeto “Trabalho sem Assédio” dá início a um projeto de promoção de um ambiente de trabalho seguro para mulheres dentro e fora da internet.
Um dos resultados mais importantes do levantamento feito a partir de 381 entrevistas é curto, direto e preocupante: quase metade das mulheres entrevistadas já sofreu assédio sexual. O ambiente de trabalho foi o espaço em que 47,12% das participantes afirmam ter sido vítimas de assédio sexual em algum momento e uma em cada 6 vítimas pede demissão do trabalho após passar por um caso de assédio e 35,5% afirmam viver sob constante medo.
A pesquisa indica ainda que o assédio sexual atinge as mulheres de maneira desigual. Negras (pretas e pardas) e mulheres com rendimentos menores são as principais vítimas. Dentre as que afirmaram ter sofrido assédio no trabalho, a maioria são mulheres negras (52%) e mulheres que recebem entre dois e seis salários mínimos (49%).