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‘Tenistas top devem cobrar igualdade’, cobra a ex-tenista Judy Murray

Saiu no site TERRA

 

Veja publicação original:  ‘Tenistas top devem cobrar igualdade’, cobra a ex-tenista Judy Murray

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Mãe de Andy Murray luta por direitos iguais no tênis

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Por Felipe Rosa Mendes

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Mais conhecida por ser a mãe dos tenistas Andy e Jamie Murray, a escocesa Judy Murray vem se tornando forte voz em busca da igualdade na modalidade. A ex-capitã da Grã-Bretanha na Fed Cup acredita que o tênis já tem boas conquistas no quesito, mas ainda precisa superar domínio histórico dos homens.

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“O tênis é um esporte mais favorável que os outros neste assunto porque há uma relativa igualdade em termos de premiação e visibilidade. Mas ainda há maior domínio masculino”, disse Judy. “O atual presidente da WTA (a Associação de Tênis Feminino) é um homem. O mesmo acontece com a ATP, ITF e a Comissão dos Grand Slams. Os homens vão sempre pensar primeiro neles”, diz a ex-tenista.

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Para Judy, já reconhecida pela família real britânica pelos serviços prestados ao tênis e à busca dos direitos iguais de gêneros, é necessário criar mais chances para as mulheres “para que elas possam se desenvolver no tênis, para haver melhor distribuição das atividades e maior equilíbrio entre homens e mulheres. Os esportes sempre foram dominados pelos homens ao longo da história”.

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Para tanto, ela cobra uma maior atuação dos principais tenistas do circuito. “Precisamos que mais jogadores de nível top usem suas vozes e suas carreiras para pedir maior igualdade e causar mudanças”, afirmou a mãe de Andy Murray, orgulhosa da atuação do filho a favor das mulheres. “Quando ele fala alguma coisa em defesa das mulheres, tem mais impacto do que quando uma mulher fala. Só por aí já dá para ver o desequilíbrio das coisas”, ressalta.

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Judy esteve no Brasil nesta semana para orientar técnicos e professores de tênis do País, a convite da Liga Tênis 10, circuito de eventos para crianças de 5 a 10 anos realizado no Rio de Janeiro. Por telefone, conversou com o Estado e também comentou sobre o futuro de Andy, que pretende se aposentar após Wimbledon. Ela acredita que ainda há chance de o filho seguir competindo, após nova cirurgia no quadril, realizada no fim do mês passado.

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“Tem o caso do Bob Bryan, que fez a mesma cirurgia em agosto e conseguiu voltar a jogar em janeiro, no Aberto da Austrália. Mas é claro que é diferente jogar duplas, não é tão exigente fisicamente. Vamos ter de esperar para ver o que acontece.”

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Judy enfatiza que o maior objetivo de Andy é se livrar das dores. “Já tem algum tempo que ele vive com dor e ele tem dois filhos pequenos, a mulher, uma família adorável. Para ele, a qualidade de vida após a aposentadoria no tênis é muito importante”, explicou

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