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Syriza assegura eleição da primeira mulher para a presidência da Grécia

Saiu no site AÇORIANO ORIENTAL – PORTUGAL

 

Veja publicação no site original:  Syriza assegura eleição da primeira mulher para a presidência da Grécia

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O ex-primeiro-ministro grego e líder do Syriza, Alexis Tsipras, confirmou que o seu partido apoiará a candidata proposta pelo Governo, Ekaterini Sakellaropoulou, para o cargo de presidente da República, assegurando a sua eleição por maioria na primeira votação. 

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“Contribuiremos para a eleição da presidente com uma ampla maioria, como merece toda a pessoa que assume a enorme responsabilidade de ser a expressão da unidade do povo nos próximos cinco anos”, afirmou Tsipras.

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A votação no parlamento está prevista para 22 de janeiro, e a confirmação do apoio do partido de esquerda Syriza e dos conservadores da Nova Democracia (ND, no poder), permitirá que Ekaterini Sakellaropoulou, atualmente à frente do Conselho de Estado grego, se converta na primeira mulher na presidência do Estado helénico.

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Tsipras elogiou as qualidades de Sakellaropoulou, 63 anos, definida como “uma boa juíza, que sempre defendeu com convicção a justiça, os direitos humanos e um Estado não confessional”, e recordou que foi o seu governo que a designou para o Conselho de Estado em outubro de 2018. Na ocasião, foi também a primeira mulher a dirigir a instituição.

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Para ser eleita na primeira volta, a futura chefe de Estado já tem garantidos os votos de mais de 200 dos 300 deputados do Vouli (parlamento), designadamente os 158 deputados da ND do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis, e os 86 eleitos pelo Syriza.

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“Agradeço ao primeiro-ministro a nomeação como candidata à presidência da República. Proponho-me honrar a justiça e a mulher grega contemporânea”, disse a juíza após o anúncio de Mitsotakis.

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Pela primeira vez, um partido no governo não sugeriu a reeleição de um presidente proveniente das suas fileiras, o que, segundo analistas se deve às más relações entre o primeiro-ministro e o atual chefe de Estado, Prokopis Pavlopoulos, em funções desde 2015, então com o partido de Tsipras no poder.

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Apesar de manifestar apoio a Sakellaropoulou, o líder do Syriza considerou “um erro grave” a opção do governo conservador em não propor Pavlopoulos para um segundo mandato, pelo facto de “ser um Presidente muito competente, numa atual conjuntura muito crítica para temas de interesse nacional”.

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Até ao momento, entre as formações com representação parlamentar, apenas o Partido Comunista (KKE) se pronunciou contra a nomeação de Sakellaropoulou.

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O chefe de Estado grego apenas possui funções protocolares, mas a sua função é “altamente simbólica” por ser a expressão da “unidade nacional”, como sublinhou na quarta-feira o primeiro-ministro ao anunciar a decisão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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