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A Liv Up, foodtech de alimentos congelados de apelo saudável que anteriormente aporte de R $ 180 milhões, está tendo que responder ao Ministério Público do Trabalho por oferecer uma vaga exclusiva para mulheres.
A empresa, que tem neste momento diferentes processos seletivos com vagas exclusivas para negros, mulheres ou pessoas com deficiência como parte de uma política afirmativa para ampliar a diversidade no ambiente de trabalho, foi intimada a depor após o Ministério Público receber uma denúncia anônima. A empresa já prestou esclarescimentos.
No ano passado, o Magalu também foi alvo de denúncias e redes sociais contra o lançamento de um programa de trainees exclusivo para negros. Por fim, o Ministério Público Federal considera uma iniciativa da economia “louvável e incensurável”.
A vaga aberta com exclusividade para mulheres na Liv Up é para a posição de gerente do tempo de engenharia de software.
As mulheres respondiam apenas por 38% dos cargos gerenciais no país, em 2019, segundo dados do IBGE. Já nos empregos na área de tecnologia, só 20% são ocupados por mulheres.
Hoje 52% do tempo da Liv Up é formado por mulheres e a foodtech diz que pretende abrir mais vagas de liderança para as áreas de tecnologia destinada exclusivamente às mulheres.