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Só 7% das cidades brasileiras contam com Delegacia da Mulher

Saiu no hysteria.

 

Veja a Publicação original.

Daniela* enfrentou por anos a violência dentro de sua casa, em Santo André, município da Região Metropolitana de São Paulo. A relação abusiva era com o irmão que agia com agressividade não só com ela, mas também com seus filhos, de 2 e 8 anos.

A última agressão aconteceu no início da pandemia e a levou a procurar ajuda. Fez o B.O. online e conta que após dois dias recebeu uma ligação agendando um horário para comparecer à Delegacia da Mulher. “Fui atendida rapidamente, dei meu depoimento para uma escrivã que foi paciente e me pediu os detalhes do ocorrido. Nesse dia, fiz o pedido da medida protetiva e saiu depois de dois dias.”

Daniela é parte de um grupo grande de brasileiras: só em 2018, mais de 263 mil mulheres foram vítimas de violência doméstica com lesão corporal, segundo o Anuário do Fórum de Segurança Pública. No entanto, poucas mulheres podem contar com o acolhimento que Daniela encontrou na delegacia especializada.

Existem apenas 400 delegacias especializadas de atendimento à mulher no país, distribuídas em 374 cidades brasileiras, segundo levantamento inédito realizado pela Revista AzMina. Isso quer dizer que em 93% dos municípios do país (o Brasil tem pouco mais de 5,5 mil municípios) a mulher que sofrer violência doméstica tem que buscar atendimento em uma delegacia comum.

E mais: das delegacias especializadas, somente 15% funcionam 24 horas. Para entender o problema: a Norma Técnica de Padronização das Delegacias da Mulher, de 2010, diz que para municípios de até 300 mil habitantes deve haver ao menos duas delegacias especializadas na cidade – o número aumenta conforme aumenta a população – e todas devem funcionar 24 horas.

Veja a Matéria Completa Aqui!

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