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Veja publicação original: Sexismo atrapalha carreira de mulheres na tecnologia, diz pesquisa
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Mulheres que estudam e trabalham no ramo da tecnologia afirmam que o ambiente majoritariamente masculino dificulta na hora de subir na carreira. Mesmo otimistas em trabalhar no ramo no futuro, 50% das mulheres brasileiras afirmam que o ambiente ainda é amplamente dominado por homens. Entre elas, 38% reconhecem que uma cultura de trabalho sexista é um obstáculo na carreira.
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A conclusão é parte de uma pesquisa da plataforma de viagens Booking, com mais de seis mil mulheres em 10 países nas áreas de desenvolvimento de softwares, aplicativos, games, tecnologia móvel, inteligência artificial e até mesmo robótica.
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No Brasil, 50% das entrevistadas sentem que as contratações são parciais e favorecem aos homens. Os dados mostram que a realidade da estudante ou profissional da tecnologia muda conforme o país. No Reino Unido e na Alemanha, apenas 22% das mulheres relatam a mesma discrepância de gênero.
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Tecnologia móvel, inteligência artificial, robótica, desenvolvimento de games e aplicativos, desenvolvimento de software e etc.
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Combinados, as dificuldades chegam à seguinte conclusão: quatro em cinco mulheres brasileiras da pesquisa sentem terem mais desafios para assumir uma vaga (86%) e para crescer e ser bem-sucedidas (87%) do que os homens.
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Apesar das dificuldades, as brasileiras continuam a se encantar e dispostas a enfrentar essas barreiras. O motivo? Elas consideram uma área inovadora (61%), criativa (50%) e inspiradora (36%).
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“As mulheres ainda têm pouquíssima representação no setor da tecnologia. O que nossa pesquisa agora nos mostra é exatamente onde as mulheres encontram as maiores barreiras e onde está a oportunidade para iniciar a mudança,” afirma Gillian Tans, CEO da Booking.com.
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“O otimismo e a ambição que vemos nas mulheres que querem ser bem-sucedidas no setor da tecnologia ou de TI são inspiradores, particularmente entre as gerações mais jovens, que veem o potencial de uma carreira na tecnologia como uma das aspirações que elas têm para si mesmas”, conclui.
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A empresa começou a promover a edição 2019 do “Technology Playmaker Awards”, para premiar mulheres da tecnologia. As vencedoras recebem prêmios que vão de 5 mil a 10 mil euros (ou mais de R$ 40 mil).
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