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Serena Williams procurou terapia após ataques machistas no U.S. Open

Saiu no site UNIVERSA

 

Veja publicação original:   Serena Williams procurou terapia após ataques machistas no U.S. Open

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Serena Williams é a capa da edição de agosto da “Harper’s BAZAAR” e relembra sua controvérsia derrota no U.S. Open de 2018, onde acusou o árbitro de ter roubado por aplicar três punições a ela, o que custou sua vitória na partida contra Naomi Osaka.

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Na época, Serena acusou o árbitro Carlos Ramos de machismo por afirmar que ela havia trapaceado no jogo. Ela acredita que ele não teria sido tão duro com um jogador homem. Os ataques machistas continuaram na mídia, enquanto alguns veículos se referiram a Serena como “uma mulher louca que teve um ataque de fúria”, “uma péssima perdedora” e “não-profissional”. Até mesmo uma charge racista da tenista foi divulgada.

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ReproduçãoTwitter

 Charge racista de Serena WilliamsImagem: ReproduçãoTwitter

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“Toda noite, eu tentava dormir, mas essas questões ficavam rondando a minha cabeça: Como você me tira do jogo na final do Grand Slam? Se eu fosse homem, estaria nesta situação? O que me faz diferente? É porque eu sou mulher?”, pergunta Serena.

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“Eu tentei comparar essa derrota a outras da minha carreira, mas por algum motivo, nada me convencia que tinha a ver com algo muito maior do que eu. Os dias se passaram e eu continuava a não encontrar paz. Comecei um tratamento com um psicólogo e por mais que sentisse que estava tendo progresso, não estava pronta para pegar em uma raquete de novo”, relembra.

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Por fim, o que a ajudou a se recuperar foi pedir desculpas para sua competidora, Naomi Osaka. “O jogo demonstrou como milhares de mulheres em diversas áreas são tratadas todos os dias. Eu continuarei levantando minha voz contra injustiças”, concluiu Serena.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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