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Senado faz homenagem ao Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra

Saiu no Agência Senado

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Transcrição
O SENADO REALIZOU UMA HOMENAGEM NESTA SEGUNDA-FEIRA AO DIA NACIONAL DE TEREZA DE BENGUELA E DA MULHER NEGRA. OS PARTICIPANTES LAMENTARAM AS ESTATÍSTICAS QUE VITIMIZAM DUPLAMENTE A MULHER NEGRA EM UMA SOCIEDADE MACHISTA E RACISTA. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA O Senado realizou uma sessão especial para homenagear o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela é símbolo de resistência e liderança na luta contra a escravidão. Ela assumiu o quilombo liderado pelo marido, José Piolho, quando ele foi assassinado, em Mato Grosso, no século 18.  A homeagem foi solicitada pela senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, que defendeu a criação de um canal para incentivar ideias legislativas a favor das mulheres negras.  Vamos estreitar os laços entre o Parlamento e a nossa gente. Vamos criar um canal de permanente troca de informações, saberes e percepções. Logrando êxito nesse esforço, produziremos as peças legislativas que ajudarão as mulheres negras e todos os outros segmentos da nossa população a resguardar direitos e a exercitar, na plenitude, as suas potencialidades. E um país onde todos conseguem produzir é uma nação próspera. Que este Dia da Mulher Negra simbolize o início de mais uma era de grandes conquistas e que o Senado Federal seja parte indissociável dessa construção! Mulheres negras são as principais vítimas de feminicídio, violência doméstica, violência obstétrica e de mortalidade materna no país. Segundo o IBGE, elas estão na base da pirâmide da desigualdade de renda no Brasil, e recebem menos da metade do salário de homens brancos, independentemente da escolaridade. Para a defensora Pública, Maria José de Nápolis, as estatísticas são um retrato do abismo racial no Brasil. O sistema prisional onde eu trabalho, Senadora, também tem cor. De acordo com o Infopen Mulheres 2017, somadas, as mulheres encarceradas de cor, etnias pretas e pardas, totalizam 63,55% da população carcerária nacional. E, se para a biologia não faz sentido algum falar em raças humanas, para as ciências sociais faz, e muito, pois a raiz da exclusão, como nós sabemos, não é biológica; é econômica, é política, é social.

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