Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE:
Veja publicação original: Seis fatos sobre Letrux
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Aclamada como a Anitta da cena indie, Letícia Novaes retorna aos palcos como Letrux em projeto solo. Se ainda não a conhece, prepare-se para ouvir essa carioca
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Autodidata
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Desde criança, Letícia Novaes dava indícios de que o palco seria seu hábitat. “Eu passava horas em frente ao espelho dublando Bethânia”, lembra a cantora e compwositora carioca de 36 anos. A música, no entanto, chegou à sua vida bem mais tarde. “Primeiro, fiz teatro. Só aos 20 decidi aprender a tocar”, diz ela, que aprendeu a dedilhar o violão com aulas na internet.
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Em banda
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“Amo escrever poesia e, quando aprendi a tocar, passei a musicar minhas letras. De repente, tinha umas 20 canções.” Sua primeira banda, Letuce, era um duo com o então namorado, Lucas Vasconcellos. A parceria durou nove anos e rendeu dois álbuns, antes que a cantora decidisse partir em voo solo.
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Mapa astral
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Capricorniana com ascendente em Virgem, Letícia é ligada em astrologia desde criança por influência da mãe. “Me assusta quando alguém diz não saber o próprio signo. Para mim, é como não saber o telefone de casa”, conta. A paixão pelo tema a levou a estudar os astros: “Para mim, é uma luz que nos faz entender este universo gigante”. Espiritualidade e misticismo, aliás, permeiam sua história e seu disco. “Meu pai é da umbanda, minha mãe, ligada em reiki, ioga e astrologia.”
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Women power
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Em seu altar de ídolos, quase todos são mulheres. “Na literatura, amo Sylvia Plath, Hilda Hilst, Clarice Lispector”, diz ela, que costuma declamar poemas nos shows. Bethânia, claro, é outra influência, junto a PJ Harvey, Patti Smith e Marina Lima – que colaborou em uma das faixas. A mitologia feminina é um traço forte de seu trabalho solo. “Li muito sobre a história das deusas.”
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Futuro pop
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Além da alcunha de Anitta da cena indie, o disco solo lhe rendeu também o troféu de melhor álbum do ano de 2017 pelo júri especializado do Prêmio Multishow, desbancando até Chico Buarque. “O alcance que isso tem é incrível. Não quero ser música de nicho; adoro quando tem gente mais velha e crianças no show. Vamos fazer circular esse climão pelo Brasil!”, finaliza.
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