Saiu no site G1:
Veja publicação original: Scarlett Johansson volta à música e reflete sobre feminismo em Hollywood: ‘Não há onde se esconder’
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“Realmente nao há onde se esconder”: Scarlett Johansson, heroína da saga “Os Vingadores”, refletiu sobre sua música, a revolução do feminismo em Hollywood e a queda do produtor Harvey Weinstein, em entrevista à France Presse para promover seu novo álbum, “Apart”.
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“É bastante surpreendente ver o resultado de tudo isso. É tudo muito novo”, disse.
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Aos 33 anos, Scarlett já passou mais de duas décadas na indústria do cinema. Comenta-se que exige receber o mesmo que os colegas homens. Foi modelo, defende a ONG de planejamento familiar Planned Parenthood e foi uma das oradoras da Marcha das Mulheres de janeiro de 2017.
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A atriz Scarlett Johansson participa da Marcha das Mulheres, em Washington (EUA) (Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)
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Também é mãe, e, quando não está fazendo nada disso, canta sobre os efeitos de uma relação fracassada em sua mais recente colaboração com o cantor e compositor Pete Yorn.
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A nova parceria surge quase 10 anos depois do primeiro trabalho dos dois, o álbum “Break up”, inspirado nos duetos de Serge Gainsbourg e Brigitte Bardot.
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“Foi realmente impressionante”, disse a atriz ao citar a queda em desgraça de Weinstein – acusado de estupro e abuso sexual -, e a revolução provocada pelos movimentos Me Too e Time’s Up.
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“Estou há muito tempo na indústria cinematográfica, acho que estes debates são realmente muito importantes e revolucionários”, comentou.
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Nascida e criada em Nova York, Scarlett é uma dessas estrelas que parece ser boa em tudo. Uma menina atriz que teve interpretações aclamadas e cuja glória chegou com o papel de protagonista em “Encontros e desencontros” (2003).
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Ela atuou na Broadway e agora vale ouro nas bilheterias, atraindo multidões para alguns dos maiores sucessos de Hollywood, como “Homem de Ferro 2” e a saga “Os Vingadores”.
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Portas abertas
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Para aqueles que acham que o progresso não chega suficientemente rápido, ela recomendou paciência.
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“É um processo longo, e deve-se focar na recompensa, ser paciente, progressivo, persistente e continuar avançando”, aconselhou.
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“Acredito que existam agora na indústria do cinema conversas sobre projetos e a importância da diversidade. Há 10 anos, ninguém falava sobre isso”, assinalou.
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“De vez em quando, você ouvia alguém dizer: ‘Oh, deveríamos trazer uma voz feminina para este projeto’. E você se perguntava: ‘O que diabos isso quer dizer?'”.
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“Esta era, talvez, a ideia de alguém de trazer uma mulher para a sala de roteiristas, ou o que fosse. Mas agora, as portas estão escancaradas”, opinou.
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Yorn concorda. “É louco tudo o que aconteceu”, disse. “Tenho uma filha pequena, de 2 anos, e penso que ela felizmente crescerá em um mundo onde as coisas estão um pouquinho melhor, um pouquinho menos sórdidas.”
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O novo EP contém cinco músicas de estilo mais folk e indie-rock. Foi gravado no centro de Los Angeles. A atriz colocou a voz durante uma única tarde, abrindo espaço em sua agenda apertada.
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