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“Tenho iniciativas para a promoção do afro empreendedorismo, como alternativa para o combate ao racismo estrutural, pois considera que ascensão econômica como uma das grandes bases para fortalecer e dar acesso e visibilidade à população negra”. As palavras são de Roberta Kisy, que concorre a uma vaga à Câmara Municipal de Curitiba, pelo partido Avante.
Ela faz parte da Associação de Empresários e Empreendedores para o Fortalecimento do Afro Empreendedorismo (Ascenda Paraná ), que é uma entidade de atuação nacional. Além de membro do Conselho de Igualdade Racial no Paraná, Roberta Kisy, formada pela PUC PR em Serviço Social , com pós em Gestão de Projetos e Psicologia Humanista e Existencial (Counseling), também coordena grupos de afro empreendedores na rede social e ministra palestras.
QUESTÕES SOCIAIS
“Quando fui convidada a ser candidata à vereadora entendi que a população precisa de alguém que os escute, e de um poder público que de voz e novas possibilidades as questões sociais como o desemprego , a violência a vulnerabilidade social , e o combate racismo estrutural”, enfatiza.
Curitibana, Roberta Kisy, tem 40 anos de idade e revela que já atuou por 13 anos na assistência social de alta complexidade, no combate a situações de violência, vulnerabilidade e abandono de crianças. ”Já fui membro de conselhos dos direitos da assistência social, da criança e da pessoa com deficiência e realizei trabalhos de resgate de cidadania por 4 anos junto a população em situação de rua”, enfatiza.
Segundo ela, “por entender que as pessoas precisam de atendimento integral (biopsicossocial) para, além da assistência social, fui buscar especialidade na mudança de mentalidade e comportamento, por meio de cursos como coaching e medição de conflito”. E prossegue: “Pessoas são fonte de inspiração e todas as soluções estão dentro delas. Quando fui convidada para entrar na política, como candidata, entendi que a população precisa de alguém que os escute, e de um poder público que dê voz e novas possibilidades com vistas às questões sociais como o desemprego, a violência a vulnerabilidade social e o racismo”.
AFRO EMPREENDEDORISMO
Para Roberta Kisy, “a população negra no que diz respeito da prestação de serviço e a execução operacional do trabalho para a produção da economia de toda uma sociedade, sempre esteve na linha de frente e historicamente o afro empreendedorismo (@afroempreendedores) continuadamente existiu e resistiu. Sobretudo com a advinda da abolição da escravatura, onde a população não mais submetida à escravidão, precisou se reinventar e produzir mais mão de obra para subsistir a necessidade de existência.”
E acrescenta: “O termo afro empreendedorismo esta atualmente em evidência, em busca desse equilíbrio social se faz presente e deixa sua marca. Trata-se de uma modalidade de negócios voltada à valorização e ao crescimento do empreendedor negro, como investidor em potencial e grande representante do mercado de negócios.”