Saiu no site ONU BRASIL
Veja publicação original: Relatores da ONU criticam prisão de mulheres defensoras dos direitos humanos na Arábia Saudita
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Especialistas de direitos humanos da ONU pediram na sexta-feira (12) que a Arábia Saudita liberte “imediata e incondicionalmente” todas as mulheres defensoras dos direitos humanos, incluindo seis presas por acusações relacionadas a manifestações pacíficas.
“Gostaríamos de lembrar o governo saudita de sua obrigação de proteger e promover os direitos de todos os defensores de direitos humanos que realizam trabalho legítimo pacificamente”, disseram os especialistas.
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Especialistas de direitos humanos da ONU pediram na sexta-feira (12) que a Arábia Saudita liberte “imediata e incondicionalmente” todas as mulheres defensoras dos direitos humanos, incluindo seis presas por acusações relacionadas a manifestações pacíficas.
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As mulheres foram acusadas de se envolver em manifestações pró-democracia e de se manifestar anteriormente pelo direito de votar e dirigir. No final de junho, um decreto real suspendeu a proibição de dirigir.
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Os nove especialistas independentes — entre relatores especiais da ONU e membros de grupos de trabalho — condenaram as ações de autoridades sauditas pela detenção de mulheres defensoras dos direitos humanos, “nos termos mais fortes possíveis”, pedindo libertação “imediata e incondicional”.
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Samar Badawi, Nassima Al-Sadah, Nouf Abdulaziz, Mayya Al-Zahrani e Hatoon Al-Fassi estão detidas sem quaisquer canais de comunicação. Elas foram particularmente ativas em manifestações pelos direitos das mulheres.
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Em comunicado, os especialistas pediram que autoridades sauditas “tornem imediatamente conhecido o paradeiro destas cinco defensoras dos direitos humanos e conceda acesso a suas famílias e advogados”.
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No grupo de mulheres detidas também está Israa Al-Ghomghan, que enfrenta possível execução apesar de ter tido representação negada durante seu julgamento. Ela está sendo julgada pela Corte Criminal Especializada de Riad, uma entidade focada em casos relacionados a terrorismo.
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“É repreensivo que a Al-Ghomaghan esteja enfrentando pena de morte por reivindicar seu direito fundamental de se manifestar pacificamente”, destacaram os especialistas da ONU.
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Eles acrescentaram que as defensoras de direitos humanos estão sujeitas a riscos particulares e são vulneráveis à ampla discriminação com base em gênero, destacando que o dever do governo saudita é com seu povo.
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“Gostaríamos de lembrar o governo saudita de sua obrigação de proteger e promover os direitos de todos os defensores de direitos humanos que realizam trabalho legítimo pacificamente”, disseram os especialistas.
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