HOME

Home

Relacionamento abusivo: conheça os primeiros sinais e como eles comprometem a saúde mental

Saiu no site FOLHA VITÓRIA

 

Veja publicação original:  Relacionamento abusivo: conheça os primeiros sinais e como eles comprometem a saúde mental

.

“A vida é muito curta para mantermos uma relação tóxica. Decida por sair desta situação o mais rápido possível”, orienta o especialista em tomada de decisões.

.

Por Larissa Agnez

.

O Brasil é o país que o ocupa o quinto lugar no ranking de feminicídio, de acordo com a Organização das Nações Unidas-Mulheres. No País, cerca de 41% dos casos de violência acontecem dentro de casa. Além disso, segundo a mesma organização, três em cada cinco mulheres sofreram ou sofrem violência física ou moral em um relacionamento afetivo.

.

Apesar dos dados alarmantes refletirem a realidade das mulheres brasileiras, é importante ressaltar que homens também podem ser vítimas dessa situação.  Algumas questões podem ajudar a enxergar melhor, quem acaso esteja vivendo esse tipo de inconveniência dentro da sua relação.

.

O especialista em tomada de decisão, Uranio Bonold, sugere a seguinte reflexão:

.

Responda rapidamente: esse relacionamento tem mais momentos felizes ou tristes? Você sente que se doa muito mais do que recebe? É comum o sentimento de culpa e de preocupação com a relação? “Caso as respostas sejam sim, ou você teve alguma dúvida para respondê-las, chegou a hora de refletir melhor sobre sua relação”, afirmou o especialista.

.

Segundo a psicóloga e psicanalista, Cássia Rodrigues, os divórcios aumentaram principalmente entre a população com mais de 50 anos, e um dos principais motivos é a falta de sentido em manter a relação, assim como a falta de respeito pelo outro. A psicóloga ainda afirma que, ao romper um relacionamento, é necessário passar por cinco fases: negação, raiva, tristeza, barganha e aceitação. Sendo a última, a mais importante e responsável pelo bem da saúde mental.

.

Uranio Bonold compartilha cinco sintomas que podem ajudar a identificar se a pessoa vive um relacionamento abusivo ou não:

.

.

#1 – Oscilação de humores

Seu companheiro(a) ora é muito gentil e delicado(a), ora muda de humor repentinamente. Fica rude e rancoroso(a), criando sempre um ciclo-vicioso de expectativas, insegurança e aquela dúvida na parceira/parceiro: como será que ele(a) vai estar hoje? Será que vai acordar bem? Vai estar bem à noite? E a sensação que fica é que você sempre tem que fazer alguma coisa para melhorar a situação, e não o seu companheiro(a).

.

.

#2 – Humilhação em público

Te constrange e humilha na frente dos amigos e da família. Evita que você fique perto dos amigos e de parentes, enfim, te força a se distanciar de qualquer pessoa que possa te dar apoio. Diz que você não é nada e nem ninguém sem ele/ela.

.

.

#3 – Controle de roupas e finanças

Faz com que você se sinta incapaz de tomar decisões. Passa a interferir no seu estilo de vida, de roupas que usa, penteado, comportamento etc. Tira os seus próprios objetos de você e controla as suas finanças. Não estimula os seus sonhos e diz que nada do que você fizer pode dar certo. Te desautoriza em quase tudo.

.

.

#4 – Você precisa implorar para ter o que quer

Seu parceiro/parceira não faz uma coisa que sabe que você gosta para que você precise ‘implorar pelo o que quer. É manipulador. Quer mostrar quem manda, te colocando em situações extremamente desconfortáveis.

.

.

#5 – Transferência de culpa

Passa horas te ignorando com caráter punitivo e injustificado. Se você pergunta por que ele ou ela está assim, a resposta é sempre algo como: ‘você sabe muito bem o motivo de eu estar assim’ – mesmo que você não tenha a menor ideia do que ele ou ela possa estar se referindo.

.

Como é possível notar, uma relação abusiva não necessariamente envolve violência ou agressão física. A agressão psicológica pode ser a grande protagonista dessa relação e isso destrói a autoestima de qualquer pessoa. A agressão psicológica, pode sim, ser o início do que pode terminar em violência física, gerando problemas de saúde mental e até mesmo resultar em morte.

.

.

Como sair dessa situação?

“Procure ajuda especializada para identificar a melhor saída para seu caso, de forma muito bem refletida e planejada, já que é preciso evitar piorar as coisas e não permitir qualquer risco à sua integridade física. A saída deve ser escolhida de forma a trazer o menor prejuízo, seja psicológico, físico ou moral para todos os envolvidos. A vida é muito curta para mantermos uma relação tóxica. Decida por sair desta situação o mais rápido possível”, disse o especialista em tomada de decisões.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no linkedin
LinkedIn

Veja também

HOME