Saiu no ESTADÃO.
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Rosa se casou jovem, antes dos 18. No início, o marido não era agressivo, mas as coisas foram mudando. Se a dona de casa dizia “não” para o sexo, ele virava o bicho. Além de viciado em sexo, ficou mais violento, não parava quando ela pedia. Doía. Sangrava. “Marquei numa agenda um total de 62 vezes que fizemos sexo em um mês”. Quando ela ameaçava ir embora, ele dizia que ia se matar. A família do marido culpava Rosa. Por causa das tentativas de suicídio e da questão financeira, ela continuou morando junto. Tinha ainda a questão dos dois filhos. Foram 20 anos de casamento.
Rosa, nome fictício, procurou ajuda na internet. Achou. Um grupo formado por advogadas, médicas, psicólogas e assistentes sociais oferece ajuda para mulheres vítimas de violência doméstica. São as Justiceiras, voluntárias que não cobram nada pelo apoio. No caso de Rosa, vítima de estupro conjugal, um dos principais tipos de violência. Muitas vezes, as mulheres nem reconhecem a situação.
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