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Veja publicação original: Raquel Dodge, Cármen Lúcia e Grace Mendonça defendem participação maior de mulheres em cargos de poder
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Procuradora-geral da República, presidente do STF e advogada-geral da União participaram de evento em Brasília. ‘Igualdade para mulheres ajudará a todos’, disse Raquel Dodge, anfitriã do encontro.
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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia e a advogada-geral da União, Grace Mendonça, defenderam nesta sexta-feira (15) maior participação feminina em cargos de poder, sobretudo na política e em instituições públicas.
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As três participaram nesta sexta da 1ª Conferência Nacional das Procuradoras da República, em Brasília. O evento reúne mulheres integrantes de Ministérios Públicos de vários países.
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Anfitriã do encontro, Raquel Dodge afirmou que, apesar de ter conquistado o direito de votar e ser votada, a mulher ainda não tem representatividade proporcional no órgãos políticos.
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Chefe do Ministério Público Federal, ela ainda defendeu políticas afirmativas que garantam mais financiamento para as campanhas femininas.
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“A igualdade para mulheres ajudará a todos. A equidade na participação das mulheres tem sido fator de mudança social, tem trazido uma perspectiva de soluções que reforçam a cultura de paz, de preservação ambiental, de proteção da água, contra a pobreza e a desigualdade, pela saúde e educação como direitos fundamentais, contra a corrupção e a violência, agindo com integridade, firmeza e transparência”, afirmou.
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Chefe do Poder Judiciário no Brasil, Cármen Lúcia chamou a atenção para a baixa presença de mulheres no Legislativo.
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A lei em vigor atualmente prevê que pelo menos 30% dos candidatos devem ser do sexo feminino. Em 2016, contudo, as mulheres representaram 86% dos 18,5 mil candidatos que não receberam voto. Por isso, as eleições de 2018 serão um desafio para a lei.
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“Esta é uma oportunidade muito singular, muito específica, especialmente porque temos, não apenas no Poder Judiciário, no Poder Legislativo, que tanto têm lutado e demonstrado as dificuldades que temos, numa sociedade com maior número de mulheres que de homens, termos representação de eleitos que ainda é muito menor de mulheres”, disse a ministra.
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Espaço para as mulheres
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Responsável pela defesa da União no Judiciário, Grace Mendonça disse que, apesar de a participação feminina no poder público ter crescido, ainda há muito a avançar.
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Em seguida, ela lembrou de um ditado segundo o qual a vaidade do homem estaria no poder e a da mulher, no batom e no esmalte.
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“Precisamos parar e refletir um pouco acerca dos espaços de poder e em que medida a medida está junta em relação aos espaços da mulher”, disse.
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Conferência
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A conferência das procuradoras em Brasília começou nesta sexta e termina no sábado e realiza uma série de debates para avaliar e aprimorar a atuação das mulheres no Ministério Público.
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Além de procuradoras brasileiras, participam integrantes dos MPs de países da América Latina e Europa.
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