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Primeiro plantão da Delegacia da Mulher no fim de semana é visto como positivo

Saiu no site G1:

 

Veja publicação original: Primeiro plantão da Delegacia da Mulher no fim de semana é visto como positivo

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Esquema de funcionamento foi possível após posse dos candidatos aprovados no concurso público da Polícia Civil.

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Depois de muita luta e espera a Delegacia da Mulher (Deam) finalmente teve o funcionamento no fim de semana em Santarém, no oeste do Pará. Apesar de terem sido registrados alguns casos de violência doméstica, o plantão na especializada foi considerado positivo.

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Como procedimento padrão, os casos foram atendidos pela equipe plantonista na Deam e os agressores encaminhados a 16ª Seccional de Polícia Civil antes de seguirem para a Central de Triagem Masculina da Penitenciária Agrícola Sílvio Hall de Moura, na comunidade Cucurunã.

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Antes de entrar em funcionamento aos sábados e domingos, os casos de violência contra a mulher seguiam diretamente para a Seccional, o que muitas vezes fazia com que as vítimas ficassem receosas em prestar queixas.

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“Era um grande desafio quando elas tinham que ser atendidas na delegacia porque muitas vezes era caso de estupro, muitas vezes o marido agredia e essa mulher sentia receio em ser atendida por homens. Elas se sentem mais acolhidas sendo atendidas por mulheres”, disse a coordenadora do Centro de Assistência Maria do Pará em Santarém, assistente social Diane Castro.

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O atendimento foi possível após a convocação e posse dos aprovados no concurso público da Polícia Civil. Uma equipe composto de delegado, escrivão e investigador farão os trabalhos de atendimento às vítimas.

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Para Diane, essa conquista representa um grande passo nas politicas públicas no combate à violência. Desde a implantação do Centro Maria do Pará no município em 2011, a assistente social acompanha diversos casos de agressões às mulheres.

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Geralmente, o número de vítimas violentadas é maior nos fins de semana e está quase sempre ligado ao uso excessivo de bebida alcóolica.

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“A violência se tornou um caso de saúde pública, não só do corpo mas também da mente. Muitas vezes a mulher fica presa dela mesma”, disse Diane.

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