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Primeira mulher eleita presidente de Honduras toma posse

Saiu no CORREIO BRAZILIENSE

Diante de convidados ilustres, como a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, e as ex-presidentes Dilma Rousseff (Brasil) e Cristina Fernández de Kirchner (Argentina), a administradora de empresas Xiomara Castro de Zelaya, 62 anos, tornou-se, ontem, a primeira mulher empossada para comandar Honduras até 2026. “Prometo ser fiel à República, cumprir e fazer cumprir a Constituição e suas leis”, declarou Xiomara, depois de receber a faixa presidencial das mãos de Luis Redondo, líder do Congresso reconhecido pelo governo, e ao prestar juramento perante a juíza de paz Karla Lizeth Romero Dávila.

“Neste dia histórico, informarei a Nação (…) sobre a tragédia social e econômica que Honduras enfrenta e sobre a minha proposta de refundação do Estado socialista e democrático”, acrescentou, durante a solenidade no Estádio Nacional de Tegucigalpa.

Esposa do ex-presidente Manuel Zelaya Rosales (2006-2009), Xiomara alertou que a miséria aumentou para 74%, convertendo Honduras no país mais pobre da América Latina. “Temos o dever de restaurar o sistema econômico sobre a base da eficiência e da justiça social”, defendeu. Ela também enviou uma mensagem às hondurenhas. “Não haverá mais violência contra as mulheres. Empregarei todas as minhas forças para que nossas meninas possam se desenvolver plenamente. Mulheres hondurenhas, não fracassarei com vocês. Defenderei os seus direitos, contem comigo”, disse.

Economista, empresário, ex-candidato à Presidência de Honduras e ex-vice-presidente do Congresso Nacional, Olban F. Valladares Ordóñez admitiu que a posse de Xiomara empresta grande esperança ao povo. “Temos atravessado tempos de angústia. Além da pandemia da covid-19, tivemos dois furacões muito intensos, os quais causaram danos à espinha dorsal da nossa economia, a produção agrícola”, comentou. O governo começa imerso em turbulência política. Uma disputa entre membros do Partido Libertad y Refundación, de Xiomara, levou a uma ruptura por diferenças mais pessoais do que de corte ideológico ou programático. “Isso estagnou a imagem de Honduras no exterior. Estamos sedentos de democracia e de liberdade”, afirmou Olban.

Xiomara terá que lidar com uma Assembleia Nacional fragmentada, após a nomeação de duas mesas diretoras — uma delas respaldada pela Corte Suprema de Justiça e outra por lideranças do próprio partido governista. Segundo Olban, nenhuma das duas mesas obteve a maioria simples prevista pela Constituição (65 de um total de 128 deputados). “Por isso, os procedimentos legislativos carecem de validade e de confiança. O povo hondurenho está confiante e tem esperanças de que Xiomara nos conduzirá pelo caminho da democracia plena e da reconstrução do país, com a recuperação da infraestrutura, a geração de empregos e o aporte de investimentos externos”, comentou.

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