Saiu no site O BOM DA NOTÍCIA
Veja publicação original: Primeira-dama leva para simpósio projeto cuiabano que se tornou case de sucesso
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Levando de Cuiabá, como referência de sucesso, o programa Qualifica Cuiabá 300 anos, a primeira-dama de Cuiabá Márcia Pinheiro participou nesta quarta-feira (26), na Câmara Federal, em Brasília, do simpósio ‘Fortalecimento da Mulher no Espaço de Poder e Decisão’.
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No encontro que teve como discussão central o papel da mulher na sociedade, Marcia usou como exemplo de poder e decisão feminino o projeto na capital mato-grossense que tem mais de 80% dos seus alunos mulheres, nas mais de duas mil vagas ofertadas desde o início do Qualifica. O projeto foi apresentado durante o evento de propositura da deputada federal Aline Gurgel(PRB-AP) .
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“Nós percebemos que a mulher decidiu deixar a dependência de seus maridos, reforçando a decisão de não se sujeitarem à violência verbal, física, psicológica dos companheiros. Evitando, assim, fazerem parte de dados que revelam que muitas destas agressões a que muitas são ainda submetidas, ainda terminam em feminicídio. Em particular, aquelas mulheres que não possuem outra opção para o sustento familiar e dos filhos”, comentou.
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“O programa Qualifica Cuiabá 300 anos, da Prefeitura de Cuiabá e de idealização da primeira-dama é voltado a levar cursos diretamente aos bairros da Capital, por meio dos Cras”
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O programa Qualifica Cuiabá 300 anos, da Prefeitura de Cuiabá e de idealização da primeira-dama é voltado a levar cursos diretamente aos bairros da Capital, por meio dos Cras, de forma gratuita e inclusiva, uma vez que, as aulas são praticadas nos Centro de Referência em Assistência Social presentes nas comunidades, próximos a casas dos alunos.
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A ideia foi corroborada pela Promotora de Justiça do Estado de São Paulo, Gabriela Manssur, ao apontar que 27,5% dos casos de violências recebidos em seu gabinete são de mulheres totalmente dependentes de seus companheiros, seja financeiramente ou de outros afins. A ideia é oferecer condições para elas se tornarem independentes e contribuir consideravelmente para o papel de poder de decisão diante de uma sociedade ainda machista.
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“Eu concordo com a primeira-dama nesse sentido, porque temos um projeto semelhante em São Paulo que oferece a mulheres vítimas de violência, vagas de emprego em multinacionais e grandes empresas como Riachuelo, Magazine Luiza e isso realmente faz sentido, pois 27,5% dos casos de violência doméstica que chegam até nós tem esse perfil de dependência de seus companheiros”, associou Gabriela.
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A deputada federal pelo Amapá, Aline Gurgel, foi outro exemplo da relação de poder e decisão da mulher com cursos de qualificação profissional. A parlamentar conta que engravidou aos 19 anos, desencadeando uma depressão pós-parto e foi justamente nos cursos de qualificação que teve a oportunidade de aprender técnicas de produção de salgado, que contribuiu no seu primeiro negócio.
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“Eu fiquei grávida adolescente e eu tinha todo um planejamento de fazer faculdade de Direito e de repente, estava grávida. Foi um choque. Eu tive depressão pós-parto, passei por muitas tribulações. E descobri que eu tinha talento para culinária quando fui no Senai e Senac, depois abri uma linha de crédito, fiz cursos de capacitação e abri uma lanchonete para poder sustentar meu filho. Então esse também é um grande exemplo que nós mulheres, precisamos correr mais atrás e ter mais poder de decisão”, contou.
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