Saiu no site MARIE CLAIRE:
Veja publicação original: #PrimaveraDasMulheres: As novas vozes do feminismo
Documentário que retrata as principais ativistas contemporâneas brasileiras estreia este mês no GNT
Mostrar a diversidade que compõe o atual feminismobrasileiro é a proposta do telefilme #PrimaveraDasMulheres, um longa idealizado e roteirizado pela documentarista e escritora Antonia Pellegrino e dirigido porIsabel Nascimento, em parceria com o canal GNT. Para isso, Antonia e Isabel conversaram com os principais nomes da militância no país – das veteranas Anna Muylaert, diretora de Que Horas Ela Volta?, e Débora Diniz, antropóloga defensora dos direitos reprodutivos, às youtubers Louie e Janaina Lellis, que tratam do tema em seus canais. “O filme propõe uma pequena imersão nos diferentes tipos de feminismo, porque o movimento não é um só”, diz Antonia, que conversou com Marie Claire sobre a obra.
Marie Claire O que a motivou a fazer o #PrimaveraDasMulheres?
Antonia Pellegrino Como uma das curadoras do blog feminista #AgoraÉQueSãoElas, trabalho com a missão de fazer o feminismo “sair da bolha” e ganhar a sociedade. A parceria com o canal GNT surgiu para levar o debate para homens e mulheres que não estão inseridos nele ao mostrar o feminismo de forma contemporânea, pop. O assunto é sério, mas também tem sua graciosidade e leveza.
MC Qual é a bandeira mais urgente do feminismo no Brasil hoje?
AP Mulheres no poder. Precisamos ocupar mais espaços de decisão sobre políticas públicas que impactem na vida de outras mulheres. Sempre saímos perdendo nessas batalhas porque não temos representantes suficientes nesses cargos.
MC Quais são as diferenças dessa nova geração de feministas para suas antecessoras?
AP A Schuma [Schuma Schumacher, 65 anos, ativista que comanda a ONG Redeh, de educação, e personagem do filme] diz que as feministas de hoje são mais criativas nas estratégias para chamar atenção. Os assuntos são os mesmos de antigamente, mas a forma como os comunicamos hoje é muito diferente. As manifestações do 8 de março deste ano são um exemplo disso [acontecerem em 55 países em 2017]. Do Rio de Janeiro a Nova York, o movimento se articulou por meio das redes sociais.
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