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Veja publicação original: Presidente do Grammy erra feio ao falar da ausência de mulheres
Afirmação de Neil Portnow causou uma repercussão negativa a premiação.
Por Gustavo Frank
No último domingo (28/01) aconteceu o Grammy 2018 e a ausência de mulheres no palco da premiação causou turbulência, principalmente nas redes sociais, que se manifestaram com a hashtag #GrammysSoMale, em tradução livre, “Grammy é tão masculino”.
Questionado pela revista Variety, Neil Portnow, presidente do Grammy, se manifestou sobre o assunto, dizendo que as mulheres precisam “se impor” para conquistarem a honra do troféu.
“Eu acho que tem que começar com mulheres que tenham a criatividade em suas almas e corações, que querem ser musicistas, que querem ser engenheiras, produtoras e querem fazer parte da indústria no nível executivo. Elas precisam se impor porque acho que elas seriam bem-vindas. Não tenho uma experiência pessoal com todos os muros que elas lidam, mas acredito que é nossa responsabilidade – como indústria – acolher”, disse ele.
Outro fato que despertou a fúria dos telespectadores, foi a ausência da cantora Lorde, única mulher indicada ao principal prêmio da noite, o de Álbum Do Ano, como uma das performances – uma vez que todos os outros indicados a mesma categoria se apresentaram.
“Não sei se foi um erro. É tudo questão de escolha. Nós temos uma caixa que ficou cheia. Ela teve um ótimo álbum. Não temos como lidar com todo mundo.”, concluiu.
Ainda segundo a Variety, a organização do Grammy teria oferecido à Lorde uma homenagem a Tom Petty, proposta rejeitada por ela, que buscava ter, pelo menos, o espaço para divulgar o seu trabalho. Assista: A apresentação da Kesha foi a melhor coisa do Grammy 2018
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