Saiu no site AGÊNCIA BRASÍLIA
Veja publicação original: Práticas integrativas em saúde dão qualidade de vida às mulheres da Fercal
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Grupo atende a moradoras da Rua do Mato com dinâmicas de grupo e exercícios físicos que incluem meditação, Tai Chi Chuan e alongamentos
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Um espaço para ouvir e acolher, com direito a exercícios físicos para melhorar a saúde. Este é o grupo formado por mulheres, que se reúne todas às terças-feiras na Associação de Moradores da Rua do Mato, na Fercal.
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No encontro, estimula-se a valorização das mulheres por meio de conversas sobre autocuidado, saúde mental e física, além de discutir as demandas do cotidiano trazidas pelas usuárias.
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Uma das participantes assíduas é a dona de casa Marluci Araújo, 50 anos. Após passar por um quadro depressivo, que afetou seu relacionamento com a família, ela encontrou uma forma de superar a situação.
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Lá, troca experiências e usa as dinâmicas de grupo e os exercícios físicos das Práticas Integrativas de Saúde (PIS), que incluem meditação, Tai Chi Chuan e alongamentos.
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Mesmo se recuperando de uma cirurgia recente, ela não perde a chance de participar das atividades. “Sinto-me muito bem aqui. Foram importantes os debates e os exercícios que fiz, porque fui adaptando minha mente e meu corpo para superar as dificuldades”, conta ela.
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Agora, me sinto mais disposta, alegre e compreendo mais os desafios do dia a dia. Hoje, me relaciono melhor com minha família e acredito que as companheiras do grupo também se sentem assimMarluci Marluci Araújo, 50 anos, dona de casa
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O trabalho é direcionado pela terapeuta ocupacional Caroline Sarmento e pelo psicólogo Luiz Ricarte, ambos da Secretaria de Saúde. Ambos contam com a ajuda de uma fisioterapeuta e de voluntários
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Eles contam que o grupo começou as atividades no ano passado, devido às muitas queixas da comunidade envolvendo ansiedade e depressão, especialmente pelas mulheres.
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“Faltava um espaço para elas conversarem sobre as questões pessoais e os problemas, então foi criado esse grupo. Agora, elas têm um local para falar, empoderar-se e conhecer o papel delas na comunidade”, explica a terapeuta.
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Caroline ressalta: “As temáticas são elas que trazem e as práticas corporais foram demandadas por elas. Com o tempo, percebemos como elas se sentem bem aqui, às vezes, esperando a semana inteira até chegar o dia do grupo”.
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Troca de experiências
Segundo o psicológico Luiz Ricarte, o grupo é curativo por si só. “Ele tem uma função terapêutica. Na medida em que vão se apoiando e compartilhando as experiências, isso vai trazendo um aspecto curativo para elas”, afirma.
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Para a dona de casa Marilsa Fernandes, 52 anos, um dos principais benefícios proporcionados pela roda de conversas é a troca de experiências, quando percebe que todas no grupo passam pelos mesmos problemas e situações.
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“É o momento que temos para falar dos nossos altos e baixos. Quando dividimos nossos problemas, vemos como somos parecidas em algumas coisas. Até descontraímos com as atividades físicas para tratar das dores”, revela Marilsa.
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A proposta é, com o passar do tempo, fazer com que as participantes do grupo criem uma certa autonomia e, elas próprias, promovam esse espaço. “No momento, somos como facilitadores. Mas a ideia é que elas se tornem multiplicadoras”, ressalta Luiz Ricarte.
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SERVIÇO
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