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Portugal recupera ligeiramente na igualdade de género, mas longe de 2006

Saiu no site DELAS – PORTUGAL

 

Veja publicação no site original: Portugal recupera ligeiramente na igualdade de género, mas longe de 2006

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Portugal ganhou duas posições face ao ano anterior: de 37 para o atual 35º lugar. Entre 2006 e 2020, o território nacional melhorou na igualdade salarial, mas piorou em matéria de paridade na participação económica global e na educação

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igualdade salarial volta a piorar os seus rácios no mundo. Depois de, para 2018, o relatório do Fórum Económico Mundial vir explicar que essa equiparação de género no universo laboral, no mundo, chegaria em 2243, este ano o documento coloca a meta ainda mais distante e aponta-a para 2277.

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Esta é uma da conclusões do estudo apresentado por aquele órgão com sede em Genebra e que analisou 153 países – Portugal incluído – trazendo notícias complexas para as mulheres na área laboral e por trabalho igual face aos homens.

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Apesar destas notícias, o território nacional apresenta resultados que denunciam um encurtamento da distância das expectativas face a período homólogo. Se, para 2019, o relatório colocava Portugal em 103º lugar na tabela da igualdade salarial, para 2020 foi reposicionado em centésimo lugar (100), revelando uma melhoria.

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Apesar de os rendimentos fruto do trabalho continuarem a apresentar uma discrepância entre homens e mulheres mais acentuada, a igualdade média global – onde constam indicadores como a educação, acesso à saúde e capacitação política – parece estar a diminuir. De acordo com o relatório anual do Fórum Económico Mundial, espera-se que sejam necessários 99 anos e cinco meses para atingir esse mesmo nivelamento entre géneros, uma melhoria face aos 108 anos preconizados no ano passado.

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O estudo alerta ainda para velocidades distintas dos países na prossecução das múltiplas igualdades e que variam consoante as regiões em que estão inseridos. Na zona da Europa e da América do Norte – na qual Portugal ocupa a 15ª posição, à frente da Holanda, do Luxemburgo, dos Estados Unidos da América, da Itália, da Grécia, de malta e de Chipre – espera-se que as diferenças se esbatam em 54 anos, ainda antes do fim deste século.

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Na outra ponta do gráfico estão o leste da Ásia e o Pacífico, onde se estima mais de século e meio até à igualdade (163 anos). Pelo meio, preveem-se 107 anos na Europa Oriental e Central Ásia, 140 no Oriente Médio e Norte da África e 59 anos na América Latina América e Caribe “graças à aceleração velocidade registada em alguns países da região”, lê-se no relatório.

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E Portugal, como está?

Por cá, segundo o Fórum Económico Mundial, Portugal ganhou duas posições face ao ano anterior: de 37 para o atual 35º lugar. Mesmo havendo, atualmente, mais países sob escrutínio, Portugal está a duas posições de 2006, ano em que ocupou a 33ª posição.

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Desde aí e 13 anos depois, o país só melhorou nos capítulos do acesso à saúde (de 71º em 2006 para 50º em 2020) e no empoderamento político (do 40º para o 39º lugar atualmente). Piorou em matéria de participação económica. O 46º lugar em 2020 contrasta com o 33ª posição há 13 anos. A educação também deu, segundo o mesmo documento, um salto negativo, colocando Portugal na 73ª posição na tabela para 2020 face ao 57º em 2006.

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Digno de nota é que os países do Norte da Europa continuam a liderar o passo do progresso pela igualdade. Islândia não arreda pé do lugar cimeiro do ranking e fá-lo há 11 anos consecutivos. Seguem-se-lhe Noruega, Finlândia e Suécia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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