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PFW: Dior relembra maio de 68 e movimento feminista em seu inverno 2018

Saiu no site  REVISTA MARIE CLAIRE: 

 

Veja publicação original:   PFW: Dior relembra maio de 68 e movimento feminista em seu inverno 2018

 

Mais uma vez a diretora criativa da marca, Maria Grazia Chiuri, se inspira no feminismo e apresenta coleção com vibes vintage. Marie Claire destrincha a apresentação e as tendências

 

ADior vestiu mais uma vez a camisa do feminismo. Em um cenário de lambe-lambes, Maria Grazia Chiuri, diretora criativa da label, mostrou uma coleção inspirada nas revoluções de maio de 68 – não à toa, já que esse ano comemoram-se os 50 anos do movimento que teve como berço a juventude francesa.

Patchworks coloridos foram um dos highlights (Foto: Getty)

Claro, o mood 60’s dominou a coleção – ironicamente, um período da história em que a Dior foi amplamente criticada pela silhueta ultraestruturada do New Look. Maria Grazia escolheu então incorporar os elementos que deram continuidade à segunda onda do feminismo, como o movimento hippie e de contracultura, com muito patchwork, peças soltas, transparências que faziam alusão à liberdade feminina e óculos coloridos que lembravam os preferidos de Janis Joplin.

Óculos coloridos na vibe 70's da Dior  (Foto: Reprodução)

Falando de tendências, o xadrez (que já apareceu em diversas passarelas nesta temporada, inclusive na Versace em releitura de Patricinhas de Beverly Hills) surgiu com força em blazers e kilts. Esta última aliás, foi outro ponto forte da coleção e veio em diversos comprimentos, editada com camiseta podrinha. O patchwork colorido com shape 70 foi outro destaque e apareceu em casacos, jeans e fazendo contraponto com rendas vitorianas.

Xadrez e botas de cano médio (Foto: Getty)

E se o inverno passado foi dominado pelas botas de cano alto, se depender da Dior, este inverno a vez é das botinhas de cano médio e salto médio a baixo (item que apareceu também na passarela da Saint Laurent, que também desfilou seu inverno no primeiro dia de Paris Fashion Week).

A bolsa saddle, hit dos anos 2000, reeditada (Foto: Getty)

Falando em acessórios, o highlight da coleção foi o retorno da bolsa saddle, hit absoluto nos anos 2000, quando a maison era comandada por John Galliano. Aliás, não apenas a Dior mas diversas maisons vêm reeditando seus best-sellers da virada do milênio. Reeditada, a bolsa veio na clássica estampa oblique mas também em outros materiais e cores.

Transparências inspiradas em Gianfranco Ferrè (Foto: Getty)

As transparências inspiradas em Gianfranco Ferrè, designer que comandou a maison de 1989 a 1997 foram as preferidas de nossa diretora de redação, Laura Ancona. Já a editora de moda, Larissa Lucchese, elegeu as capas e parkas militares e metálicas que criavam um contraste interessante com os jeans da passarela.

Parkas e capas metalizadas, um dos favoritos da editora de moda de Marie Claire (Foto: Getty)

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