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Veja publicação original: ONU se preocupa com prisão de defensores dos direitos da mulher na Arábia Saudita
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A porta-voz do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, Liz Throssell, disse que a agência da ONU está “perturbada com a prisão na Arábia Saudita de vários ativistas e defensores dos direitos humanos que trabalham em questões relacionadas aos direitos das mulheres”.
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Segundo a porta-voz, que falava em Genebra, na Suíça, desde 15 de maio pelo menos 13 ativistas, a maioria mulheres, foram presos. Quatro foram libertados.
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Suspeitas
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Throssell lembrou o aliviar de certas restrições às atividades das mulheres, incluindo o fim eminente da proibição de dirigir, e considerou “desconcertante porque é que os homens e mulheres envolvidos na campanha por esses acontecimentos positivos serem alvo das autoridades”.
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A porta-voz citou agências de notícias locais para explicar que as acusações contra estes ativistas “ parecem ser muito sérias” e “podem levar a sentenças draconianas”.
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Segundo ela, o paradeiro destas pessoas é desconhecido e a maioria só terá tido direito a uma única ligação telefônica para as famílias desde que foram presas. O Escritório está preocupado que a falta de transparência “possa abrir a porta para o abuso de sua integridade física e psicológica”.
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Pedido
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O Escritório de Direitos Humanos está a pedir às autoridades da Arábia Saudita que revelem onde estão os ativistas e garantam os seus direitos, como representação legal, acesso às famílias e, se forem levados a julgamento, que este aconteça dentro de um período razoável de tempo.
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A porta-voz disse que “se, como parece, a sua detenção está relacionada apenas ao trabalho como defensores dos direitos humanos e ativistas em questões de mulheres, eles devem ser libertados imediatamente”.
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Outros casos
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A agência da ONU também está preocupada com a aparente detenção arbitrária e o desaparecimento de outras pessoas. Liz Throssell deu um exemplo recente, o de um príncipe da dinastia Al- Al-Rashid chamado Nawaf Talal Rasheed. Segundo a porta-voz, ele “supostamente foi deportado do Kuweit em 12 de maio e, desde então, não se soube mais nada dele”.
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