Saiu no site ONU BRASIL:
Veja publicação original: ONU e federação de jornalistas conscientizam profissionais sobre violência e estereótipos de gênero
Ao longo dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e a ONU Mulheres promoverão ações de conscientização sobre a cobertura de episódios de violência de gênero. Objetivo da iniciativa, voltada para profissionais de mídia, é melhorar o trabalho de repórteres que divulgam informações sobre esse tipo de violação, contribuindo para eliminar estereótipos e representações preconceituosas.
Ao longo dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e a ONU Mulherespromoverão ações de conscientização sobre a cobertura de episódios de violência de gênero. Objetivo da iniciativa, voltada para profissionais de mídia, é melhorar o trabalho de repórteres que divulgam informações sobre esse tipo de violação, contribuindo para eliminar estereótipos e representações preconceituosas.
Com a parceria entre as duas instituições, serão divulgadas dicas e orientações contidas no guia Mídia e Conteúdos Colaborativos para um Planeta 50-50 em 2030, produzido para o Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres. A FENAJ também publicará vídeos e mensagens de jornalistas sobre riscos de violência de gênero e raça na profissão.
“A mobilização de mulheres e homens jornalistas durante os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres é crucial para o reconhecimento da categoria sobre a realidade das profissionais, o enfrentamento do sexismo e do racismo nas relações de trabalho, além da reflexão de jornalistas sobre o direito humano das mulheres à comunicação”, elogia a representante da ONU Mulheres no Brasil, Nadine Gasman.
Em artigo publicado no site da FENAJ, para lembrar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, observado em 25 de novembro, a presidenta do organismo, Maria José Braga, alertou que o machismo é comum na rotina das jornalistas.
“Se não bastasse essa invisibilidade e negativa de acesso aos espaços de comando e tomada de decisões, as mulheres passam por situações como conviver com linguagem sexista em suas rotinas de trabalho. São piadas de cunho vexatórios, misóginos, racistas e muitas vezes a coação e as pressões geram instabilidade e problemas de saúde que não são relatados por vergonha ou medo de perder o trabalho, mesmo em ambiente precarizado”, disse.
Para a dirigente, “a mídia tem papel fundamental nesta luta” contra as desigualdades e a violência de gênero. “Como mulheres, e profissionais de comunicação, devemos refletir sobre a necessidade de estratégias para superarmos todas as formas de agressão, exclusão e nos solidarizar para o enfrentamento à violência, a partir da nossa produção de conteúdo nas redações, nas assessorias de comunicação e na elaboração de materiais para as diferentes plataformas”, completa.
Os 16 Dias de Ativismo são uma campanha de mobilização pública com início anual em 25 de novembro. A iniciativa se estende até 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos. Em 2017, o Brasil antecipou o início do período de conscientização para 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
Desde março de 2016, a ONU Mulheres está promovendo o Pacto Global de Mídia “Dê um passo pela igualdade de gênero”, voltado aos meios de comunicação. O documento é parte das estratégias para acelerar os esforços mundiais de eliminação das desigualdades de gênero e estabelecer um Planeta 50-50, com direitos para todas as mulheres e meninas.
O marco mundial ressalta duas frentes de ação para a mídia: quebrar estereótipos e preconceitos na divulgação de informações e aumentar o número de mulheres nos meios de comunicação, inclusive ocupando funções de liderança e de tomada de decisão.
No âmbito dessa iniciativa, a ONU Mulheres e entidades parceiras, como a FENAJ, estão promovendo o Curso de Comunicação, Saúde e Direitos das Mulheres. A última turma realizará o curso em Fortaleza, nos dias 11 e 12 de dezembro, no Sindicato dos Jornalistas. Saiba mais: comunicacaoedireitosdasmulheres.wordpress.com
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