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ONGS SE UNEM PARA COMBATER O AUMENTO DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Saiu na ELLE

Presencialmente ou por canais virtuais, institutos atuam em rede para informar e auxiliar vítimas de agressões, que tiveram um aumento expressivo durante a pandemia. Confira a primeira de uma série de reportagens no nosso site sobre a violência contra a mulher.

ma mulher morta vítima de feminicídio a cada 7 horas. Uma menina ou mulher vítima de estupro a cada 10 minutos. Dados do Brasil, de 2021. Os números recém-divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública sobre a violência contra a mulher mostram o que institutos de combate à violência de gênero já haviam percebido no dia a dia: a pandemia fez aumentar os casos e colocou as mulheres em risco ainda maior.

Apesar do recuo no número de feminicídios em relação a 2020 (1.319 no ano passado contra 1.351 no ano anterior), houve aumento dos casos entre fevereiro e maio de 2020, meses de maior restrição social. Em 2021, no mesmo período, a tendência se assemelha a 2019. “Muitas das vítimas ficavam sob o poder dos seus agressores. Podiam estar no lugar mais seguro para se proteger do Covid, mas seu próprio lar era o lugar mais vulnerável para a violência, para o abuso sexual infantil”, diz Anne Wilians, diretora-presidente do Instituto Nelson Wilians, que atua pelo empoderamento social. “Esse homem muitas vezes (estava) em estados alterados também, mais nervoso porque pode ter perdido seu emprego, por estar fazendo uso de álcool ou outras substâncias”, completa Izabella Borges, advogada, psicanalista e cofundadora do projeto Sentinelas, que busca empoderar mulheres com informações sobre violência de gênero, saúde e autoconhecimento.

Contra o isolamento, atendimento online

Fundado por Anne com a promotora de Justiça Gabriela Manssur e o empresário João Santos, o projeto Justiceiras nasceu em março de 2020, olhando para esse contexto. “Encarando essa realidade da pandemia e levando em conta que os serviços de atendimento à mulher tiveram as suas atuações limitadas a um modus operandi virtual, alguns nem isso, criou-se o projeto. Justamente por essa preocupação: ‘O que essas mulheres vão fazer diante desse cenário?'”, conta Samara Ribeiro, responsável pela gestão e liderança nacional da rede de apoio e acolhimento do projeto.

O trabalho é feito de maneira virtual: a mulher preenche um formulário pedindo ajuda e, em até 48 horas, a depender da gravidade do caso, é contatada pelas voluntárias. “Nós montamos um grupo interno de WhatsApp, e nesse grupo entra uma voluntária de cada área: uma advogada, uma psicóloga, uma assistente social e uma voluntária da área de rede de apoio e acolhimento. Elas vão discutir o caso sem colocar mensagem da vítima, sem expor a mulher dentro do grupo, mas atuando de maneira multidisciplinar, que é o que defende a Lei Maria da Penha”, explica Samara.

Veja a Matéria Completa Aqui

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