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A exato um mês do início das Olimpíadas de Tóquio, o Brasil se vê na iminência de testemunhar uma experiência esportiva inédita: ter, possivelmente, as mulheres como carro-chefe na conquista de medalhas do maior evento esportivo do mundo, que terá a cerimônia de abertura em 23 de julho.
Brasileiras têm chances de conquistarem mais medalhas do que os brasileiros nas Olimpíadas de Tóquio
Pâmela Rosa e Rayssa Leal no Mundial de skate street em 2019 — Foto: REUTERS/Amanda Perobelli
Sites que são referência na previsão de medalhas têm feito prognósticos de equilíbrio nas láureas entre homens e mulheres em um cenário que pode culminar no maior número de pódios femininos brasileiros em todos os tempos. O próprio COB (Comitê Olímpico do Brasil) antevê essa tendência.
– O Brasil tem hoje entre 15 e 20 potenciais resultados do esporte feminino dentro dos Jogos Olímpicos. Quando falo de resultados falo de potencial de conquista de medalhas – afirmou Jorge Bichara, diretor de esportes da entidade.
Se as mulheres conquistarem mais medalhas do que os homens, será um feito nunca antes registrado. Principalmente porque “elas” só subiram a um pódio olímpico em Atlanta 1996, 76 anos depois da estreia brasileira no megaevento – a edição de Antuérpia, em 1920, também viu as primeiras conquistas nacionais (ouro, prata e bronze), todas elas no tiro esportivo e por homens). A primeira representante do gênero em Olimpíadas foi Maria Lenk, nadadora que foi a Los Angeles 1932 sozinha em uma delegação predominantemente masculina.