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Veja publicação original: O que é sororidade? Aprenda a praticá-la na sua vida
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Sororidade é um termo recente, que anda lado a lado com o feminismo, mas que ainda deixa muito gente sem saber do que se trata. Vem entender!
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Por Toni Nascimento
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Provavelmente você já ouviu falar sobre sororidade, acertei? A busca da palavra aumentou 100% entre 2012 e 2017, apesar de ser uma expressão recente que ainda não consta em muitos dicionários.
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Além disso, a pesquisa “o que é sororidade?” fechou o ano de 2017 com chave de ouro. Devido ao aumento de interesse no assunto, a pergunta terminou em quinto lugar no ranking de mais procurados do Google.
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Como resultado eu, você e praticamente todo mundo já escutou essa palavra em algum lugar. Mas e se eu te perguntar o que é sororidade, você vai saber responder? O Área de Mulher te explica.
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O que é sororidade?
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O conceito de sororidade está interligado ao feminismo, consequentemente, é inseparável dele. Ela pode ser definida como um aspecto de dimensão ética, política e prática deste movimento de igualdade entre os gêneros.
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Explicando de uma forma simples é a união e a aliança entre mulheres. Deve ser baseado na empatia e no companheirismo feminino, na busca por alcançar objetivos em comum e alcançar direitos.
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A origem da palavra sororidade está no latim sóror, que significa “irmãs”. Este termo pode ser considerado a versão feminina da fraternidade, que se originou a partir do prefixo frater, que quer dizer “irmão”.
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Devido a sua busca de cumplicidade entre as mulheres, ele é um dos principais alicerces do feminismo. A ideia de igualdade que a expressão traz levou o movimento a ganhar proporções muito significativas.
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Da mesma forma que a união entre as mulheres fortifica o movimento e quebra barreiras, o oposto leva a resultados desastrosos. Ao julgar ou brigar gratuitamente com outra mulher, estereótipos preconceituosos criados por uma sociedade machista e patriarcal se fortalecem.
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Sororidade seletiva
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Certamente você já entendeu o que é sororidade, porém também existe a sororidade seletiva. O termo se aplica quando há uma segregação entre subgrupos feminismo, que excluem aquilo que é diferente, mesmo sendo uma outra mulher.
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Quase sempre isso acontece quando a irmandade entre mulheres é baseada em interesses pessoais, deixando elementos como companheirismo, empatia e altruísmo de fora. Um exemplo são as feministas conhecidas por Terfs (Trans Exclusionary Radical Feminist), que não reconhecem a identidade do transgênero como mulher.
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Sororidade entre celebridades
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Certamente você escuta falar com frequência de briga entre duas celebridades, e os exemplos são diversos. A briga entre Julianna Margulies e Archie Panjabi nos bastidores da série The Good Wife. A rixa entre Ivete Sangalo e Claudia Leite. O eterno rivalismo entre Xuxa e Angélica. Os exemplos são diversos
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Acontece que provavelmente você raramente escuta falar desse tipo de rivalidade entre homens, certo? Além disso, mesmo quando é noticiado é pouco explorado e não rende uma história usada por muito tempo seguidamente.
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No final das contas acontece que a maioria desses boatos não passam de mentira, feitas apenas para virar manchete de jornal. Por exemplo, a Cláudia Leite já explicou algumas vezes que não tem nenhuma rivalidade com Ivete Sangalo, e vice e versa.
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Alimentar esse tipo de noticia falsa, que coloca as mulheres umas contra as outras, só enfraquece a causa e, consequentemente, alimenta uma sociedade mais machista e menos consciente.
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Sororidade no dia a dia
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Primeiro de tudo, a sororidade deve ser vista como um exercício diário. Assim, com o tempo, você irá pratica-la sem nem ao menos perceber. Comece não olhando para outras mulheres como rivais, simplesmente por serem mulheres.
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Sempre dê força, incentive e elogie outras mulheres, principalmente todas aqueles próximas de você. Além disso, sempre ajude outra mulher quando for preciso, em qualquer situação. Faça isso mesmo que ela não seja sua amiga.
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Para finalizar, não julgue outras mulheres, independente da situação. Dá mesma forma, não exponha e não humilhe outra mulher. Tenha sempre empatia e pense com senso de comunidade.
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