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Veja publicação original: O QUE DEVO FAZER EM CASO DE VIOLÊNCIA SEXUAL?
Algumas dicas caso você seja violentada ou perceba que está correndo algum risco de violência sexual
– Sinalize, não se cale, grite, peça ajuda de outras mulheres e busque sua segurança imediata! O mais importante é tentar se afastar do agressor se possível, mas insistir junto aos agentes de segurança do metrô ou à polícia para que obtenham na hora a identidade do agressor;
– Assim, se você decidir denunciar na hora ou depois (lembre-se, a decisão de denunciar ou não é só sua e ninguém tem nada com isso!), a identidade do agressor será conhecida e você vai conseguir fazer a denúncia;
– Ligue no 190 ou 180 e localize a Delegacia Especializada da Mulher mais próxima de você para lavrar o BO. Busque orientação jurídica para te explicar o que vai acontecer ao longo processo e te deixar mais segura neste caminho. Você pode conseguir auxílio jurídico junto à Defensoria Pública do seu Estado (se ele possuir uma) ou com uma advogada feminista;
– Se houve penetração, vá correndo para um hospital, antes de procurar a polícia! Você tem 72 horas para tomar o coquetel anti-retroviral de graça em qualquer hospital ou posto de saúde que atenda o SUS, bem como tomar o contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte);
– Se você acha que foi drogada, peça um exame toxicológico na hora: em caso de violência sexual você tem este direito e o hospital é obrigado a conservar eventual material biológico que esteja no seu corpo, como o esperma (Lei Nº 12.845/2013);
– Peça para o médico ou médica que te atender fazer um laudo inicial (mesmo que ginecologia não seja a especialidade dele ou dela) relatando o estado em que você chegou e demais informações prestadas por você, paciente, neste momento pós violência. Este primeiro relato médico pode ser muito útil como prova caso você decida denunciar e seguir com a ação penal;
– Acione pessoas da sua confiança, peça ajuda! Se você não está conseguindo pedir ajuda psicológica e jurídica, peça pra essa pessoa pedir/agendar por você;
– Confie no auxílio psicológico e na sua rede! Não estamos imunes ao machismo e naturalmente também nos culpabilizamos o tempo todo. Sem ajuda profissional, é muito mais difícil superar.
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