Saiu na Folha de SP
Mulheres em posição de liderança no serviço público são como flores no deserto. Apesar de serem maioria na sociedade brasileira e na burocracia, ainda são poucas aquelas à frente dos principais processos decisórios do país. Quando são mães de crianças pequenas, a presença em espaços de poder é ainda mais improvável.
No governo federal, por exemplo, “a chance de homens com filhos menores de idade exercerem cargos de média e alta gestão é de 3,2 vezes maior do que entre mulheres, nas mesmas condições”. O dado estatístico, produzido no âmbito recém-lançado Observatório de Pessoal do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, nos desafia a pensar como será possível acolher mais mulheres e mães no centro do poder.