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O GLOBO lança Celina, uma plataforma sobre mulheres e diversidade

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Conteúdos vão de direitos e mercado de trabalho a política e educação, apresentando múltiplas visões

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Em uma data em que o mundo discute a condição da mulher, o GLOBO lança hoje uma nova plataforma de conteúdo dedicada ao tema. Chamada de Celina — emhomenagem à professora Celina Guimarães Viana, pioneira do voto feminino no Brasil —, será um espaço para debater, em profundidade, os temas ligados a mulheres, mas também outras questões de gênero e diversidade. Terão espaço reportagens, artigos, entrevistas, perfis e vídeos sobre direitos, mercado de trabalho, comportamento, expressão cultural, política, educação, saúde e violência.

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CELINA, A PRIMEIRA ELEITORA DO BRASIL

A professora Celina Guimarães Viana foi a primeira mulher a votar no Brasil, em 1928, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
A professora Celina Guimarães Viana foi a primeira mulher a votar no Brasil, em 1928, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

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A partir deste Dia Internacional da Mulher, Celina trará diariamente, no ambiente digital, material produzido por todas as editorias do GLOBO e por colunistas do jornal. Além disso, haverá a colaboração de outras mulheres que têm se destacado no debate sobre o tema. O conteúdo poderá ser acessado pelo endereço oglobo.globo.com/celina/

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O jornal impresso também publicará periodicamente reportagens especiais, sempre identificadas com o selo do projeto. Em breve, o conteúdo de Celina estará também em uma newsletter semanal e num perfil no Instagram .

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— O DNA do jornal é o de reportagens aprofundadas, de investigação, de ouvir múltiplas vozes, de expor vários lados de uma questão. Celina terá esse mesmo DNA. Vamos mergulhar nos principais assuntos e apresentar dados novos e pontos de vista diversos — afirma a editora executiva Maria Fernanda Delmas.

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Os números mostram por que é tão importante discutir a situação das mulheres. Uma brasileira é estuprada a cada dez minutos. Somos o quinto país do mundo que mais mata mulheres, segundo a ONU. Além da violência, levantamento do IBGE mostra que o salário médio pago às mulheres ainda representa 77,5% do rendimento recebido pelos homens. E o caminho das mulheres negras é mais árduo. O analfabetismo entre as negras é o dobro da taxa das brancas. Em 2015 (último dado disponível), 17,4% das negras com ensino médio estavam sem emprego, contra 11,6% das média feminina.

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Em meio a isso tudo, as mulheres continuam com pouca voz em fóruns importantes. Apesar de representarem 51,6% da população brasileira, são apenas 15% nas duas Casas Legislativas federais, por exemplo.

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Exatamente para incentivar que se ouça a voz delas, o projeto terá, em uma segunda fase, um banco de fontes aberto ao público, com sugestões de especialistas mulheres em diferentes campos do conhecimento.

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No Brasil, o ambiente para as mulheres ainda é desafiador. No Ranking Global de Igualdade de Gênero, do Fórum Econômico Mundial, estamos em 95° — muito mais perto do último país, o Iêmen (149º), do que do primeiro, a Islândia. E o Brasil cai desde 2011.

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— Este é o momento para ter reportagens, dados e reflexões. Para que pensemos como a mulher é tratada e vista pela sociedade sob o ponto de vista da cultura, da mídia, da educação e da política — diz Sandra Unbehaum, socióloga, doutora em educação e pesquisadora de gênero da Fundação Carlos Chagas. — Não é mimimi, isso tem efeitos concretos.

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Para a promotora de Justiça especializada em Direito das Mulheres Gabriela Manssur, o Brasil precisa tratar a causa da mulher como uma prioridade:

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— A violência aumentou, e o machismo cultural está mais forte. Mas as mulheres não vão voltar para o lugar de onde vieram, não vão abrir mão de espaço.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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