Saiu no Correio do Estado
Leia a Publicação Original
Estamos diante de uma situação em que não pode mais haver um retrocesso, até porque o número de mulheres no País – há tempos – supera o número de homens, conforme o levantamento efetuado pelo IBGE. Acrescente-se, ainda, que os registros atualizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dão conta de que o número do eleitorado feminino ultrapassa o masculino.
Contudo, o empoderamento feminino está ligado a uma consciência coletiva por parte das mulheres e é constituído de ações tomadas por mulheres que não mais aceitam a subordinação masculina em todos os setores de atividade humana, mesmo naqueles em que o trabalho exige a força física, como, por exemplo, na construção civil, em que elas se inseriram com relativo sucesso.
A globalização da economia, já consolidada, aliada ao avanço da ciência e da tecnologia, o crescimento populacional do planeta e o surgimento dos grandes conglomerados urbanos obrigaram o deslocamento dos trabalhadores do campo para as cidades, forçando-os a se adaptar a novas atividades e, com isso, à distribuição das tarefas do lar, adquirindo novos padrões de comportamentos sociais, com mudanças radicais no seio das famílias, desde o ensino educacional até profissional dos filhos e das filhas.