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O dia em que MC Carol desfilou na SPFW (e mostrou que a passarela é para todos)

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Veja publicação original:  O dia em que MC Carol desfilou na SPFW (e mostrou que a passarela é para todos)

 

Enquanto os desfiles da LAB nas edições anteriores da SPFW recuperaram o passado, as raízes e herança, a marca de Fioti e Emicida escolheu falar sobre futuro e liberdade por meio das roupas.

E não é para menos.

A coleção que tomou a passarela nesta terça-feira (29) foi batizada de Avuá, uma alusão ao vôo livre dos pássaros — e à liberdade. Em entrevista ao F5, Fióti contou que esta talvez seja a coleção mais simples da marca e, por isso, mais comercial — e mais acessível a todos — que foi traduzida no streetwear.

“Através das metáforas do voo, escrita e canto, os três pilares da coleção, nós fizemos peças modernas que trazem ao nosso público uma sensação de liberdade”.

E uma coleção que ecoa a voz das ruas e traz simplicidade, muitas vezes, não é algo comum ou prioridade na SPFW. Mas, finalmente, a verdadeira diversidade na passarela é verdadeiramente celebrada.

E não é só nas roupas. Mas também em quem as veste.

Entre os modelos, corpos gordos ou magros, altos ou baixos, brancos, negros, homens, mulheres.

Uma das estrelas do desfile foi MC Carol, que não só desfilou: mas entrou na passarela como uma verdadeira rainha.
Momentos depois de desfilar, ela publicou um vídeo em seu Twitter, cheia de emoção:
Quase com um manifesto inclusivo e pela liberdade, a LAB usou estampas de pássaros, penas e manuscritos em uma paleta de cores dividida entre tons de azul em camisetas, calças, jaquetas, casacos, vestidos e peças oversized. E fez uso de materiais leves e esportivos, como o nylon, a malha e o até moletinho.
As roupas chegam ao e-commerce da Lab a partir de setembro, com grade de tamanhos que vai até o tamanho 58. No live da Elle Brasil você pode assistir o desfile completo:

 

“Porque moda também é aquilo que acontece e se faz nas ruas e com todos — TODOS — que nelas vivem. Negros, brancos, ruivos, magros, gordos, gays, heteros, transsexuais e quem mais quiser vir. Como dizia a estampa, a rua é noiz e o que noiz quer mesmo, é poder voar livre”, escreve Luigi Torre, na Elle Brasil.

 

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