HOME

Home

O assédio sexual chegou ao Tinder

Saiu no site SÁBADO – PORTUGAL

 

Veja publicação original:  O assédio sexual chegou ao Tinder

.

Antigo CEO é acusado de ter assediado uma colega. Empresa é denunciada por ter tentado esconder tudo em troca de dinheiro.

.

Rosette Pambakian, a antiga vice-presidente de marketing e comunicações no Tinder, fez uma queixa contra a empresa que detém a app de encontros, o ex-CEO e a empresa-mãe de ambas por assédio sexual.

.

Gregory Blatt, o antigo CEO do Tinder, é acusado de ter agredido sexualmente Pambakian. A queixa também foi feita contra a Match, que tem o Tinder, e a Match IAC/InterActiveCorp pela forma como trataram a denúncia de Pambakian. Ela alega ter sido despedida por ter relatado o assédio.

.

Pambakian também integra uma outra queixa contra a IAC, interposta por um grupo de co-fundadores do Tinder  que acusam a empresa de subavaliar o Tinder para evitar pagar vários milhões de dólares.

.

Blatt deixou a empresa em 2017.

.

Segundo a queixa a que a CNBC teve acesso, Pambakian diz que Blatt se aproximou dela durante uma festa da empresa em dezembro de 2016 e fez comentários de natureza sexual. “Vamos sair daqui”, afirmou. Mais tarde, Blatt entrou no quarto de hotel de um funcionário onde estava Pambakian, sentada numa cama. Blatt empurrou-a e começou a “apalpar-lhe os seios e as coxas, e a beijar-lhe os ombros, pescoço e peito, sem o consentimento dela”.

.

Depois de ela ter conseguido fugir, ele tentou apalpá-la outra vez.

.

Rosette Pambakian denunciou a situação aos recursos humanos e ao departamento legal, e relata que ambos tentaram esconder o ocorrido. Pediram-lhe que assinasse um acordo para não revelar nada em troca de aumento no salário. Acabou por ser colocada sob baixa e despedida a 15 de agosto de 2018, ao fim de quatro anos de trabalho no Tinder.

.

A queixa pede uma indemnização por negligência, despedimento ilegal, assédio sexual, violência de género e retaliação. Questionada pela CNBC, a empresa diz que conduziu uma investigação e concluiu que não aconteceu a violação da lei ou da política da companhia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Compartilhe

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no twitter
Twitter
Compartilhar no linkedin
LinkedIn

HOME