Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE:
Veja publicação original: Nova novela da Globo retratará a violência doméstica e emissora faz campanha
10 mulheres contaram suas histórias de agressão e vídeos vão ser veiculados nas redes sociais da Globo
Com o objetivo de fazer pensar sobre a violência doméstica e ampliar o debate sobre este tema que será abordado na nova novela das 21h, “O Outro Lado do Paraíso”, com estreia nesta segunda-feira (23), a Globo reuniu 10 mulheres para a próxima edição da plataforma REP.
O REP é desenvolvido pela área de Responsabilidade Social da Globo com o objetivo de compartilhar histórias inspiradoras e dar mais visibilidade a assuntos de interesse social. Diversidade, saúde pública, educação e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) já foram assuntos abordados.
Os depoimentos vão mostrar vítimas que se transformaram em ícones de luta. O primeiro será exibido nesta terça-feira 24. São histórias como a da lutadora Érica Paes e da ativista Bárbara Penna. Érica sofreu violência dentro de sua própria casa. Seu conhecimento em artes marciais a salvou e alertou sobre a necessidade de ensinar outras mulheres a se defender. Aos 19 anos, Isabela se inspirou na própria experiência para desenvolver o aplicativo Mulheres Unidas, que reúne informações úteis para que as vítimas busquem ajuda. Já Bárbara fundou um instituto após ter 40% do corpo queimado e perder dois filhos assassinados pelo ex-companheiro, em 2013.
As histórias deram origem a filmetes de até 6 minutos para os perfis da Globo nas redes sociais. Beatriz Azeredo, diretora de Responsabilidade Social da Globo, fala sobre o projeto:
Marie Claire: O que vocês querem passar com esta ação?
Beatriz Azeredo: O ‘REP: Repercutindo Histórias’ é uma plataforma para expor temas de interesse social. Com a estreia da novela ‘O Outro Lado do Paraíso’, que abordará o tema da violência contra a mulher, encontramos, junto com a ONU Mulheres, uma oportunidade de ampliar essa discussão tão necessária. A taxa de feminicídios no Brasil é a quinta maior do mundo. Não podemos ficar indiferentes; queremos abrir espaço para que mulheres contem suas histórias, para que se fale na prevenção da violência e nessa grave violação de direitos.
MC: Pensam em outras ações para as mulheres que sofrem este tipo de agressão?
BA: Estamos sempre buscando oportunidades para trabalhar os temas prioritários para a diretoria de Responsabilidade Social da Globo e a violência contra a mulher é um deles. Temos a plataforma de defesa de direitos ‘Tudo Começa pelo Respeito’, em parceria com UNESCO, Unicef, Unaids e ONU Mulheres, um esforço para ampliar a discussão sobre os direitos de mulheres, idosos, LGBTs, negros, deficientes, religiosos, soropositivos e públicos vulneráveis à discriminação e ao preconceito. A plataforma, lançada em agosto de 2016, funciona por meio de campanhas nos intervalos e pautas nos programas de entretenimento e no telejornalismo da Globo.
MC: Vão fazer quantos filmes?
BA: 10 mulheres contaram suas histórias, cada um desses depoimentos gerou um vídeo de um minuto que será divulgado pelos perfis da Globo nas redes sociais, e disponibilizaremos também no YouTube da Globo uma versão mais longa de cada, com aproximadamente 6 minutos.
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