Saiu no site O GLOBO:
Veja publicação original: Mulheres são fio condutor de peças sobre violência doméstica e ditadura da beleza
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Drica Moraes se apresenta ao lado de Ângela Rebello, Lorena da Silva e Luísa Pitta no espetáculo “Lifting — Uma comédia cirúrgica”
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A semana é de estreias nos palcos de Niterói, que receberá nomes de peso da cena teatral. A partir de amanhã, no Teatro Municipal, Drica Moraes se apresenta ao lado de Ângela Rebello, Lorena da Silva e Luísa Pitta no espetáculo “Lifting — Uma comédia cirúrgica”, montagem brasileira do texto do espanhol Félix Sabroso com direção de Cesar Augusto. Dividida em pequenos quadros que narram cenas cotidianas de diferentes mulheres numa busca frenética pela beleza, a comédia busca “jogar uma lente de aumento” sobre uma sociedade que se guia pelo poder da imagem e dos padrões de beleza. Drica Moraes esclarece, porém, que o objetivo do texto não é condenar as mulheres guiadas por esses padrões, mas sim rir ao lado delas:
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— A peça é uma crítica à medida em que sabemos que a mulher tem uma liberdade sobre o próprio corpo muito maior do que tinha há dez ou 20 anos… Mas ela é submetida a padrões de beleza e comportamento muitos rígidos. Falamos disso não de forma a criticá-la, mas para darmos gargalhadas ao lado delas — pontua a atriz.
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Ainda com foco em questões femininas, mas com carga extremamente dramática, o Solar do Jambeiro recebe, a partir de hoje, a peça “Inimigo oculto”, A montagem mostra cenas de violência que acontecem dentro de casa contra a mulher. Com direção de Andrea Bordadagua e Rodrigo França, a peça foi apresentada anteriormente no Rio dentro de apartamentos para que o público pudesse estar o mais próximo possível das situações de agressões encenadas. Aqui, os cômodos do Solar serão usados como palco, e o espectadores transitarão entre os espaço para acompanhar a dramatização.
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— Casas deveriam ser locais de segurança, mas não é assim que acontece quando temos situações de violência doméstica. Por isso, escolhemos simular esse ambiente, para o público estar próximo dos atores e sentir esse incômodo diante de cenas de violência que, às vezes, naturalizamos. Queremos despertar empatia — afirma a diretora Andrea.
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O ator Eri Johnson estreia hoje o espetáculo “Um casamento feliz”, no Teatro Abel. Com direção do próprio ator, a comédia brinca com o drama de um solteirão que precisa se casar para receber uma herança. Tudo fica confuso quando Henrique, personagem interpretado por Eri, casa-se com um amigo, o que desencadeia uma série de revelações, inclusive a de que o pai mentiu sobre sua orientação sexual durante toda a vida. Ficou com vontade de assitir ao espetáculo? Eri poderia apostar que sim. Ele acredita que o resumo acima é a deixa de uma história superdivertida que vale a pena. O ator garante que uma palinha bem dada é “uma tática de sucesso”:
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— Eu sempre conto o início de uma boa história, porque, nesses casos, não há problema dar spoiler. As pessoas vão querer saber o desenrolar da trama e vai valer a pena assistir — garante o ator, que já interpretou Henrique em São Paulo e no Rio, sempre com casa lotada.
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Em Niterói, a expectativa é pelo mesmo resultado, já que considera a cidade sua segunda casa.
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— Devo ser o ator que mais vezes subiu ao Abel. Lá, sou recordista de bilheteria — diz Eri.
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Lifting — Uma comédia cirúrgica. Teatro Municipal: Rua Quinze de Novembro 35, Centro (2620-1624). Estreia amanhã. Amanhã e dias 13 (sexta) e 14 (sábado), às 20h; domingo e dias 12 (quinta) e 15 (domingo), às 19h. Ingresso: R$ 50. Classificação: 14 anos.
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Um casamento feliz. Teatro Abel: Rua Mário Alves 2, Icaraí (2195-9800). Estreia hoje. Sextas, às 21h; sábados e domingos, às 20h. Até o dia 29. Ingressos: R$ 60 (sexta e domingo) e R$ 70 (sábado). Classificação: 12 anos.
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Inimigo oculto. Solar do Jambeiro: Rua Presidente Domiciano 195, São Domingos (2109-2222). Estreia hoje. Sextas e sábados, às 20h. Até o dia 28. Ingresso: R$ 40. Não recomendado para menores de 16 anos.
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