Saiu no site REVISTA FORBES
As mulheres já representam 25% do total de investidores na Bolsa de Valores, com mais de 1,5 milhão de CPFs cadastrados. Elas vêm se destacando em um ambiente historicamente dominado por homens e, além de marcarem presença, estão mais preparadas financeiramente. Um estudo da B3 revelou que, no ano passado, as novas investidoras registraram um saldo médio em renda variável três vezes maior do que os homens: R$ 26 mil contra R$ 9,8 mil.
Apesar do crescimento expressivo de 296% no número de investidoras nos últimos cinco anos, esse valor ainda representa apenas 1,47% do total de mulheres brasileiras. Segundo especialistas, barreiras sociais e culturais ainda são obstáculos para a entrada feminina no mercado de ações. No entanto, o que muitas mulheres desconhecem é o potencial de gerir e multiplicar seus próprios patrimônios.
Terrance Odean, professor de finanças da Universidade da Califórnia, liderou um estudo de sete anos que mostrou que as carteiras de ações das mulheres superaram as dos homens em 4,6% de rentabilidade. Essa diferença sugere que elas costumam tomar decisões de investimento mais racionais e embasadas.
Um relatório do UBS complementa essas observações, apontando que as mulheres tendem a passar mais tempo pesquisando informações, são mais propensas a seguir um plano de longo prazo e mantêm carteiras mais diversificadas. Além disso, são mais focadas na gestão de riscos, o que contribui para uma performance consistente e cautelosa no mercado financeiro.