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SÃO PAULO – As mães que doam ao banco de leite humano do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), no Rio, têm adicionado uma informação ao questionário de praxe da instituição. “Já vacinei”, muitas fazem questão de contar. Imunizada para a Covid-19 mês passado, Rafaelle Ribeiro, de 35 anos, mãe do menino Alàdé, de 5 meses, diz que a vacina virou mais uma motivação para a doação.
— O leite oferece proteção imunológica. E a esperança de que ainda contém os anticorpos adquiridos pela vacina é mais um estímulo para doar — conta Rafaelle, mãe também de duas meninas.
Com a inclusão de lactantes em grupos prioritários de vacinação contra a Covid e o avanço da imunização por idades, as doações que chegam hoje a bancos de leite do país vêm, em grande parte, de mulheres já vacinadas. Muitas delas, imunizadas primeiro como profissionais de saúde, já receberam as duas doses.
A enfermeira Laís Munhoz, de 32 anos, fez questão de doar leite após ser vacinada, em fevereiro. Funcionária da Santa Casa de São Paulo, ela viu de perto a diferença do leite materno no desenvolvimento da filha, que nasceu prematura.