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Mulheres na governança familiar

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Veja publicação original: Mulheres na governança familiar

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Aprender a conciliar trabalho e família é fundamental para a mulher empresária

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A participação das mulheres nos negócios familiares permanece muitas vezes invisível, apesar de elas desempenharem um papel importante em muitos aspectos. Pesquisas apontam que é a mãe, utilizando suas habilidades naturais de acolhimento e afetividade, que na maioria das vezes marca a tendência das relações familiares.

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Nesse sentido, elas fomentam a união, a harmonia e o equilíbrio emocional da família – o que impacta diretamente na empresa e no processo de sucessão. Em geral, as mulheres possuem um forte sentido de lealdade, além de saberem as necessidades de cada membro, característica vital para o sucesso da família empresária.

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Transmissão de valores, formação dos filhos, sobrinhos e netos e liderança emocional. Como esposas e mães, elas levam para o negócio uma visão mais ampla e profunda das relações família-empresa e de pais e filhos, atuando quase sempre como mediadoras.

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Por conta disso, são importantes na elaboração do protocolo familiar e na criação do conselho da família, por exemplo. As habilidades femininas em liderar, conciliar, organizar e administrar projetaram nos últimos anos grande parte das mulheres para novos papeis e elas hoje têm cada vez mais espaço nas empresas.

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Mesmo que ainda tenhamos muitos desafios de gênero pela frente no mundo, cada vez mais isso vem sendo superado em nome do trabalho em equipe e harmonia do grupo e das próprias empresas

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No meio rural, elas são grandes protagonistas atuando em diversas funções, como médicas veterinárias, técnicas agrícolas, pecuaristas e agricultoras. O Censo Rural do IBGE recente apontou que elas ocupam 30% dos cargos de comando no campo.

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Elas não ficam atrás nas cidades, onde dados da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), responsável por apresentar e analisar o empreendedorismo no mundo, mostram que, desde 2016, as mulheres chefiam 51,5% dos novos negócios no Brasil.

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É necessário destacar ainda que a participação da mulher na empresa familiar cresce à medida em que aumenta o tamanho da empresa. Neste momento, é indispensável integrar as novas gerações e os seus cônjuges – o que muitas vezes vem sendo bem conduzido pelas matriarcas. Porém, toda evolução supõe novos desafios e oportunidades de desenvolvimento.

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Um desses desafios é justamente a comunicação. Nem sempre elas não possuem informações sobre a empresa e a situação do negócio, o que precisa ser revisto urgentemente. Também é cada vez mais necessário um processo de formação de filhas, netas e sobrinhas para que possam assumir postos de trabalho e comando e não caiam de paraquedas como acionistas.

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Aprender a conciliar trabalho e família é outro quesito fundamental para a mulher empresária, o que não é fácil! Porque nós mulheres temos a tendência de priorizar mais a família ou nos dividir entre família e trabalho, o que normalmente nos provoca sentimento de culpa e até esgotamento emocional.

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Diante desses dilemas, para que possam efetivamente encontrar seu melhor lugar na empresa, elas precisam muito mais que buscar capacitação profissional, devem passar por um processo de autoconhecimento. O objetivo é descobrir sua missão de vida, seu propósito e caminhar ao seu encontro. Quando isso ocorre, normalmente elas oferecem o melhor à família e à empresa, gerando um ciclo virtuoso de sucesso.

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Há um ditado popular que eu preferi adaptar ‘ao lado de um grande homem sempre há uma grande mulher’. Mesmo que ainda tenhamos muitos desafios de gênero pela frente no mundo, cada vez mais isso vem sendo superado em nome do trabalho em equipe e harmonia do grupo e das próprias empresas.

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Sim, lugar de mulher também é na governança familiar! Claro, desde que isso seja parte dos valores da família e um acontecimento natural. Para mim, particularmente, aprecio muito o trabalho com elas e tê-las como aliadas facilita bastante a condução dos processos, sejam eles com a família ou a empresa.

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Agora, cabe a elas estarem preparadas para esse movimento. Não só como suporte para as relações, mas, como gestoras do negócio, assumindo seus papéis, competências e habilidades de maneira a contribuir para a longevidade das suas empresas familiares. Vamos pensar sobre isso?

 

 

 

 

 

 

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