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Mulheres e cultura: uma mistura que fez a diferença em 2019

Saiu no site BRASIL DE FATO

 

Veja publicação no site original:  Mulheres e cultura: uma mistura que fez a diferença em 2019

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Confira retrospectiva da resistência feminista contra os desgovernos que marcaram o ano

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Por Ariane Silva

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Longe de serem uma “fraquejada”, como o atual presidente se refere a 52% da população brasileira, as mulheres têm sido liderança nos processos de luta, trazendo novos elementos e novas formas de atuação.

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Com a disputa ideológica no centro da luta, a cultura assume um papel ainda mais central. Fortalecer os movimentos de cultura significa fortalecer a luta do povo por direitos, e em 2019 as mulheres foram exemplo de força, organização e resistência, abrindo caminho para um 2020 com ainda mais potência para barrar retrocessos e conquistar novas vitórias.

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Festival Vivas Nos Queremos

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Para pautar o aumento da violência contra as mulheres em Minas Gerais, a Frente Brasil Popular organizou, com artistas da cidade, o Festival “Vivas Nos Queremos” no 25 de Novembro, Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher. O Festival foi realizado no Armazém do Campo e fechou a Avenida Augusto de Lima, para as apresentações de Maíra Baldaia, Amanda Diniz do Bloco Alô Abacaxi, Bruta Flor, Baque de Mina, Baque Mulher, Manas com Vida, Josi Lopes, bloco Tutu com Tacacá e da banda Dolores 602.

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Blocos de carnaval femininos e feministas

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Truck do Desejo e Bruta Flor são alguns dos blocos que colocam no centro as mulheres. Eles atuam para além do carnaval, fortalecendo as lutas dos movimentos populares. Os blocos são locais de encontro e mobilização, pautam o combate ao machismo e à violência e defendem a autonomia das mulheres. O Bruta Flor se apresentou no Festival Vivas Nos Queremos, e integrantes da Truck do Desejo compõem a banda Dolores 602, que também fez parte da programação do festival.

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Cultura e arte lésbica-feminista

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A Caminhada das Lésbicas e Bissexuais de BH trouxe apresentações culturais para a concentração do ato em agosto, e também teve oficinas e apresentações no Sapaday – festival de cultura lésbica-feminista, realizado na Casa Socialista. A Caminhada organiza a Mostra de Arte Lésbica, que neste ano fez parte da programação da Virada Cultural de BH.

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No 8 de março, carnaval também é luta

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Com a proximidade do carnaval, o Dia Internacional de Luta das Mulheres seguiu a programação dos festejos políticos e chamou as batuqueiras para irem às ruas por justiça para Marielle e para as vítimas da Vale em Brumadinho. O ato reuniu mais de 30 blocos de carnaval em BH. Veja o clipe aqui.

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Edição: Joana Tavares

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