Saiu no site DIOCESE DE CAMPO LIMPO:
Veja publicação original: Mulher qual o seu papel?
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O papel da mulher na sociedade e a busca na superação da violência contra o gênero feminino foram os temas abordados no Primeiro Encontro de Mulheres realizado no auditório do Colégio João XXIII pela Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Forania Morumbi, no bairro do Ferreira.
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Mulher, qual o seu papel? A busca por esta resposta reuniu no último sábado, (07), aproximadamente 30 mulheres em roda de conversa com especialistas sobre o papel da mulher na sociedade e superação da violência. O evento realizado pela Paróquia Nossa Senhora de Fátima, do Ferreira, aconteceu no auditório do Colégio João XXIII.
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A abertura foi feita pelo pároco, padre Darci Bortolini, que saudou todos os presentes com uma calorosa acolhida e enfatizou que grande parte do trabalho dentro da igreja é conduzido e executado pelas mulheres. O encontro teve duas palestras programadas, além de dinâmica e debate.
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Irmã Tereza Albanez, Franciscana da Divina Providência, foi a primeira a se apresentar e relembrando a presença sempre constante da mulher na sagrada escritura, como Rute e Esther, falou também das mulheres pouco conhecidas ou mencionadas, como Agar, a serva de Abraão e Tamar, viúva do primeiro filho de Judá, e fez ainda um contraponto com os dias atuais, chamando a atenção para a importância no serviço evangelizador de cada uma destas personagens e em como se espelhar.
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Celina Simões, coordenadora do grupo União popular de Mulheres de Campo Limpo e especialista em Direito da Mulher, discursou sobre o papel secundário que sempre foi dado a figura feminina, não só antigamente, mas também na atualidade, além da perversidade da violência contra a mulher, realidade vivida e estatisticamente comprovada dia a dia. Para a especialista é preciso levantar a voz e não se calar diante de qualquer violência, “As vozes proféticas necessitam anunciar as iniciativas que dão certo – no combate a violência e preconceito – e denunciar toda forma de violência contra a mulher”.
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Para ilustrar e fixar os pontos mais importantes, uma dinâmica ilustrativa, retratando a realidade da violência contra a mulher, foi proposta. Ao final, o grupo percebeu que a maior forma de superar ou auxiliar uma mulher em situação de vulnerabilidade é a união e a organização dos grupos de apoio. Em círculo e unidas, às mulheres finalizaram o encontro abraçadas, numa representação ao apoio necessário a qualquer mulher que precise de ajuda.
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