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Denúncia é investigada pela Polícia Civil e ninguém foi preso até o momento. Cinco pessoas são consideradas suspeitas, entre eles um fotógrafo e quatro vigilantes.
A Polícia Civil investiga a denúncia de uma mulher de 31 anos que afirma ter sido estuprada dentro da própria casa, em um condomínio no Bairro Cruzeiro de Santo Antônio, na região da Cidade Alta, em Juiz de Fora, na madrugada de segunda-feira (7).
Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), ela disse que estava em um evento em um restaurante no Bairro Cascatinha, acompanhada de duas amigas. As três consumiram bebida alcoólica e informaram que não tinham condições de dirigir para retornar ao imóvel.
Um homem, supostamente fotógrafo e participante do evento, percebeu a situação e se ofereceu para dirigir o carro da mulher até a casa dela.
Durante o trajeto, a denunciante ligou para um amigo e pediu que ele fosse ao encontro delas. Ele chegou minutos depois à casa dela, ajudou a mulher a subir para a residência e chamou um carro de aplicativo para o fotógrafo ir embora. Em seguida, deixou o local acompanhado de uma das colegas.
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A mulher e a outra amiga permaneceram no imóvel, onde também estavam a mãe dela e duas crianças.
Mais tarde, o fotógrafo que havia deixado as amigas retornou ao restaurante, pegou o próprio automóvel, voltou ao condomínio, entrou no local com a ajuda de quatro vigilantes e pulou o muro da residência, conforme testemunhas e imagens de câmeras de monitoramento.
As gravações ainda teriam registrado o momento em que os cinco homens entraram no imóvel. Eles ficaram no local por cerca de 2 horas, ainda de acordo com o BO.
Aos militares, a mulher relatou que um dos homens entrou no quarto e a estuprou. Ela disse que não conseguiu reagir porque estava muito alcoolizada. No dia seguinte, ao ver as imagens das câmeras, reconheceu os suspeitos e procurou atendimento médico.
Exames realizados no Hospital de Pronto-Socorro (HPS) confirmaram que ela havia tido relações sexuais recentemente. A Polícia Civil abriu uma investigação através da delegada Adriana Pereira, que começou a ouvir testemunhas e também solicitou perícias complementares. Ninguém foi preso até o momento.
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