Saiu no Universa
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Alice Melo tinha 32 anos quando decidiu atualizar seu RG de parda para preta. O tom de pele da farmacêutica paulistana fazia com que as pessoas a identificassem como branca, mas isso passou a incomodá-la cada vez mais depois de adulta. “Apesar do meu cabelo crespo, diziam que eu não era negra por causa da minha cor mais clara”, conta. Assim como ela, outras mulheres entrevistadas por Universa passaram a se reconhecer negras só depois de muitos anos lutando para se encaixar em padrões que a sociedade impunha —e ainda impõe— e a própria família acaba reforçando. Como no caso da coordenadora educacional Wilka Carla, que alisava os cabelos desde criança porque era um hábito entre as s… –