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Mortes de mulheres apenas por ser mulher passam de 700 em Minas só neste ano

Saiu no Itatiaia

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“Ela era uma menina muito excepcional. Emily correria atrás dos seus ideais, trabalhava desde cedo, com 15 anos”. Esse é o relato emocionado do pai de Emily Ferreti, Julei Anderson. Ela tinha 25 anos quando foi assassinada a facadas pelo ex-companheiro no bairro Cardoso, na cidade de Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte.

O irmão mais novo dela, de 16 anos, tentou defendê-la golpeando Thales com um pedaço de madeira e também foi ferido na mão. Emily chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Júlia Kubitschek, mas não resistiu aos ferimentos.

O crime, que teve grande repercussão, aconteceu em agosto, mas para a família dela, o trauma permanece vivo até hoje. “Eu estava no meu trabalho e meu filho me ligou me dando notícia de que ele havia entrado dentro da minha casa e a golpeado”, contou a mãe, Fernanda Ferreti.

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